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Polícia Civil vai afastar delegado e investigador presos na Omertà
Quinta-feira, 18 Junho de 2020 - 15:31 | Redação
A Polícia Civil divulgou na tarde desta quinta-feira, 18 de Junho, nota oficial sobre a prisão de um delegado e um policial na terceira fase da Operação Omertà que investiga suposta milícia criminosa comandada pela família Name, em Mato Grosso do Sul. Foram presos o delegado Márcio Shiro Obara e o investigador Célio Rodrigues Monteiro. Os dois serão afastados compulsoriamente, segundo a nota.
Conforme a nota, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul (CGPC-MS) prestou apoio ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público (GAECO) no cumprimento dos dois mandados de prisão preventiva expedidos em desfavor dos dois policiais civis.
Durante as diligências, as equipes deram cumprimento também a mandados de busca e apreensão tanto na residência, quanto nas estações de trabalho das respectivas unidades de lotação dos policiais civis investigados.
Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 7ª Vara Criminal de Competência Especial da Comarca de Campo Grande (MS) em processo que investigada crime de organização criminosa. Os autos tramitam em segredo de Justiça.
“A Corregedoria-Geral da Polícia Civil informa que adotará as medidas necessárias para o afastamento compulsório dos servidores presos e encaminhará expediente solicitando ao Juízo da 7ª Vara Criminal o compartilhamento de provas e informações colhidas contra os policiais civis, as quais subsidiarão a instauração dos procedimentos administrativos disciplinares cabíveis nos termos do que disciplina a Lei Orgânica da Policia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul (Lei Complementar nº 114/2005)”, diz a nota.
Atualmente, Márcio Shiro Obara era delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Monte Castelo. Já o investigador Célio Rodrigues atuava na Delegacia de Homicídios (DEH).
Além do delegado e do policial civil, foram presos o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Jerson Domingos, Cinthya Name Belli (sobrinha de Jamil Name), o sargento da PM Rogério Luiz Phelippe, Benevides Cândido Pereira (Benê) e Lucimar Calixto Ribeiro (Mazinho), entre outros nomes. Ao todo, a justiça autorizou 16 mandados de prisão.
Vale mencionar que Jamil Name, o filho dele e outras pessoas envolvidas na suposta milícia estão presas desde Setembro de 2019, quando foi desencadeada a primeira fase de Operação Omertà. Todos alegam inocência.
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