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Polícia ainda investiga morte de jovem na saída de motel
Segunda-feira, 10 Fevereiro de 2020 - 16:48 | Redação
A Polícia Civil continua a investigar o caso da médica veterinária, de 29 anos, que morreu na BR-262, no dia 16 de janeiro, ao sair em surto de um motel, em Campo Grande. As investigações apontam que a jovem teria sido vítima de uma intoxicação, possivelmente overdose por conta do uso de cocaína. Mas o delegado responsável ainda aguarda o laudo da perícia para concluir o inquérito. Por enquanto, ninguém foi indiciado.
Segundo o delegado Ricardo Meirelles, da 3ª DP (Delegacia de Polícia de Campo Grande), mais pessoas vão ser ouvidas até o fim das investigações, incluindo o empresário, um editor de jornal, que estava com ela no Motel e é considerada a principal testemunhas do caso. “O advogado dele esteve na delegacia e, em seguida, ele compareceu a 3ª DP e prestou depoimento, mas precisa ser ouvido novamente para que possamos tirar algumas dúvidas”, explicou Meirelles.
O delegado preferiu não dar detalhes sobre o depoimento do empresário. Porém, segundo informações, na versão oficial a polícia, ele disse ter avisado pessoas próximas a vítima sobre o surto da jovem e, em seguida, depois de deixar o local, teria ido até o GARRAS (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e solicitado atendimento, acionando o socorro. “Nós estamos averiguando a veracidade do depoimento. Por enquanto, ele é apenas uma testemunha”, explicou o delegado.
Após a morte da veterinária, os policiais fizeram buscas e no quarto onde a vítima estava com o empresário apreenderam uma porção de cocaína, quatro latas de cerveja, um frasco de descongestionante nasal e o comprovante de pagamento de cartão.
Apesar dos resquícios de droga encontrados e de testemunhas confirmarem que a vítima usou entorpecente na noite em que morreu, a polícia ainda aguarda os resultados do exame necroscópico e alguns procedimentos complementares, como o exame toxicológico.
Testemunhas que ajudaram a socorrer a vítima afirmaram que o empresário que estava com ela tentou colocá-la em uma caminhonete. Porém, descontrolada e espumando pela boca, ela se recusou a entrar e o homem teria acelerado e saído do local em alta velocidade, depois de jogar as coisas dela para fora do veículo.
Segundo Meirelles, até o momento não há provas que incriminem o empresário. “Nosso objetivo é esclarecer os fatos da melhor maneira possível, mais correta e cristalina. Se houve uma conduta criminosa, isso está sendo apurado e, se confirmado, a pessoa terá que responder”.
O caso - Segundo informações do boletim de ocorrência, na noite de 16 de janeiro, testemunhas viram a vítima sair correndo do motel, na saída para Três Lagoas, em surto, gritando, espumando pela boca, se jogando e rastejando no asfalto.
Depois que o homem que estava com ela deixou o local, descontrolada, a vítima tentou se jogar sob as rodas de um caminhão, mas o motorista conseguiu frear. Porém, ela quis se deitar entre os eixos do veículo, até que caiu para trás desacordada.
Quando a equipe do Corpo de Bombeiros chegou, houve tentativa de reanimá-la, mas ela já estava morta.
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