• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

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PMA fiscaliza o rio Apa

Terça-feira, 02 Abril de 2019 - 10:45 | Redação


Desde quinta-feira (28), os Policiais Militares Ambientais de Porto Murtinho estão realizando fiscalização nos rios Apa e Paraguai, na região da fronteira com o Paraguai, quando receberam notícias de que estaria ocorrendo decoada (dequada) na região e que pessoas estariam praticando pesca predatória.

Fotos de pescadores com peixes que estariam morrendo pelo fenômeno, estariam sendo capturados indiscriminadamente. Na região, as equipes abordaram 12 embarcações, mas nada irregular foi encontrado e nem petrechos ilegais armados no rio foram encontrados. Poucas embarcações atracadas no lado paraguaio com pescadores daquele país também foram avistadas e todos pescavam com molinetes, apesar de não estarem sob fiscalização da PMA, tendo em vista que pescavam em território Paraguaio.

A equipe detectou alguns peixes mortos, possivelmente, devido à decoada, porém, não eram em quantidade significativa. Na região, os Policiais receberam informações de que as fotos que circularam em redes sociais de pessoas com peixes, não teriam sido daquela região, mas dentro do território Paraguaio e não havia como confirmar se os peixes teriam sido capturados no fenômeno de decoada.

O Comando da PMA está reforçando a fiscalização na região de froenteira com equipes da sede em Campo Grande, Miranda, Corumbá, Porto Murtinho, Bela Vista e Jardim, no sentido de evitar a pesca predatória. O Comando alerta que, mesmo que o pescado esteja morrendo pelo fenômeno da decoada, as pessoas precisam respeitar as normas de pesca.  Não podem utilizar petrechos proibidos ou capturar pescado fora das medidas permitidas; precisam respeitar as cotas de captura para a pesca profissional e amadora.

O fenômeno da decoada é natural no Pantanal e movimenta cadeia alimentar. Os peixes que morrem viram alimento para outros peixes, bem como para aves e mamíferos. A preocupação da PMA reside no fato de que muitos peixes que sofrem decoada não morrem, pois, conforme o rio segue a corrente, a água vai se auto-depurando e vários espécimes sobrevivem, por isso o monitoramento da fiscalização é fundamental.

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