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Onça que matou caseiro no Pantanal tem novo lar e nome
Irapuã, nome que em tupi‑guarani significa agilidade e força, foi escolhido pela equipe do Instituto Ampara Animal, em SP
Domingo, 18 Maio de 2025 - 13:50 | Redação

Irapuã — nome que em tupi‑guarani significa agilidade e força — agora está sob os cuidados do Instituto Ampara Animal, no interior de São Paulo. A onça-pintada foi transferida do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) em Campo Grande (MS) para a entidade localizada em Amparo na sexta-feira, dia 18.
O animal foi resgatada há 22 dias no Pantanal sul-mato-grossense. Ele estava em reabilitação desde que foi capturado após o ataque que matou o caseiro Jorge Ávalo, o Jorginho, no Pantanal sul-mato-grossense. A onça precisou de suporte principalmente nutricional e de hidratação, porque chegou desidratado, com baixo peso.
“Trata‑se de um indivíduo que já não reage com o instinto de fuga típico da espécie; isso torna sua soltura um processo mais complexo e arriscado, tanto para ele quanto para as pessoas”, explica o médico‑veterinário Jorge Salomao jr , responsável técnico pelo mantenedor de fauna do Instituto Ampara Animal.
O Instituto, inclusive, divulgou vídeos da onça em sua nova moradia. Assista abaixo:
Transporte - Durante o transporte, a onça manteve sinais vitais estáveis, chegou em boas condições e já recebe todos os cuidados necessários para esta fase delicada de adaptação. A chegada de Irapuã ao Instituto inaugura uma nova etapa, conduzida com transparência, rigor técnico e sensibilidade. A previsão é que o felino permaneça em cuidados permanentes, contribuindo para programas de conservação da onça‑pintada a longo prazo.
No Instituto Ampara Animal, a onça passará a viver em um recinto que será especialmente adaptado às suas necessidades. A estrutura contará com ampliação da área aquática, em respeito às origens pantaneiras do animal e seu hábito de nadar e circular por áreas alagadas. O espaço não é aberto à visitação e terá como foco absoluto a recuperação física e emocional do indivíduo, promovendo o máximo de bem-estar possível em um contexto de cativeiro.

Sabemos que o cativeiro nunca é o fim ideal para nenhum animal silvestre. Mas também entendemos que, diante desse contexto específico, essa é a melhor alternativa para esse animal. “Nosso compromisso é oferecer a melhor qualidade de vida possível para ele, com todo respeito e dignidade que sua espécie merece”, afirma Juliana Camargo Muller , fundadora e presidente do Instituto Ampara Animal.
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