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Mitos sobre adivinhação do sexo do bebê
Sexta-feira, 08 Fevereiro de 2019 - 18:59 | Redação
Se você pensa em ter filhos ou está grávida, sabe que uma das coisas mais importantes para os pais, familiares e amigos é saber o sexo do bebê. Nesse período, começam as adivinhações e perguntas para descobrir se é um menino ou uma menina. Apesar disso, grande parte da sabedoria popular não possui o menor respaldo científico. Confira alguns dos maiores mitos relacionados com a adivinhação do sexo do bebê:
1. formato da barriga.
A sabedoria popular diz que se a barriga da mãe for mais pontuda, o sexo do bebê é masculino; caso o formato seja mais arredondado, é uma menina. Duas variáveis podem interferir no formato, mas nenhuma delas estão ligadas com o fato de ser menino ou menina. A primeira tem a ver com a posição do feto no útero e a segunda com o peso do bebê. De fato, meninos são mais pesados, mas a diferença é ínfima.
2. Batimentos cardíacos dos bebês
De acordo com algumas pessoas, outra forma de detectar se é menino ou menina é por meio dos batimentos cardíacos. Se for muito rápido, é menina; se for mais lento, menino. Mas não há nenhuma relação entre essas variáveis. Independentemente do sexo, os batimentos podem variar de 110 a 160 batimentos por minuto no terceiro trimestre. Qualquer situação nesse intervalo é considerada normal.
3. Movimentos circulares de uma agulha ou anel de ouro
Durante o chá de bebê você decide fazer uma brincadeira: colocar um anel de casamento de ouro, ou uma agulha em um colar/corda sobre a barriga. Se o anel ou agulha oscilar de forma circular, é menina. Pode ser até divertido e garantir boas risadas, mas não passa de um mito, sem respaldo pela ciência. É como ganhar na loteria. Mas, nesse caso, a chance de acerto é de 50%.
4. Enjoo matinal
O enjoo matinal não determina o sexo do bebê, embora muitas mães acreditem que é sinal de ser uma menina. Os enjoos dependem de um hormônio chamado beta-HCG. Apesar disso, tem uma curiosidade sobre essa substância: se você estiver grávida de gêmeos, a produção desse hormônio será maior e pode ter mais náuseas. Mesmo assim, não é um método seguro para saber quantos filhos você terá, nem o sexo deles.
5. Crescimento de unhas e cabelo
Outra sabedoria popular é sobre o crescimento de unhas e cabelo. Se isso acontecer de forma muito rápida, a explicação popular é de que você terá um menino. Caso cresçam de forma mais lenta, o bebê é uma menina. Mas, novamente, não passa de um mito. O crescimento está associado com dos cabelos e unhas da mulher grávida está associado com a quantidade de hormônios da gravidez e nada mais.
6. Desejo por comidas doces ou salgadas
A sabedoria popular diz que se a mulher grávida sentir desejo de alimentos azedos ou salgado, ela terá um menino. Se sentir desejo por alimentos doces, será menina. Mas é claro que tudo isso não passa de mais um mito. Durante a gravidez, as mulheres possuem uma série de desejos, muitos deles ligados à doces e comidas. Mas, esse desejo depende de uma combinação entre as necessidades nutricionais da mulher e psicológicas, e não com o sexo do bebê.
Melhores formas de descobrir o sexo do bebê
A melhor forma de descobrir o sexo do bebê é, realmente, por intermédio de métodos científicos. Atualmente, existem dois mais comuns. O mais seguro e assertivo deles é a sexagem fetal. Nela, a mulher grávida precisa permitir a retirada de uma amostra de sangue. A partir disso, será feita uma análise do conteúdo genético (DNA). Se for encontrado o cromossomo Y, é menino; do contrário, é menina. O teste pode ser feito a partir da oitava semana e tem uma chance de acerto de 99%.
A segunda forma é pelo popular exame de ultrassom. Nesse método, o médico não precisa dispor de uma amostra de sangue da mulher grávida. Nesse caso a análise acontece por meio de uma câmera, na qual é possível ver broto genital que, posteriormente, dará origem ao órgão genital do bebê. O exame, no entanto, não é tão indicado para as mamães mais ansiosas, pois ele só pode ser feito a partir da 12ª semana, com uma probabilidade de acerto de 80%, podendo chegar a 99% entre a 16ª e 18ª semana de gestação.
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