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Mesmo sem notificações, Capital incentiva vacinação contra sarampo

Campo Grande não tem casos notificados de Sarampo desde 2021, mas surto na Bolívia acende alerta

Sábado, 26 Julho de 2025 - 10:50 | Redação


Mesmo sem notificações, Capital incentiva vacinação contra sarampo
(Foto: Divulgação)

Campo Grande não tem casos notificados de Sarampo desde 2021, após a reintrodução do vírus no país dois anos antes, mesmo assim, autoridades de saúde da Capital reforçam a necessidade de vacinação em decorrência de um surto da doença na Bolívia, próximo à divisa com o estado. 

Provocado pelo Morbillivirus, o sarampo voltou a circular pelo território brasileiro em 2019, ano em que foram confirmados dois casos, importados, da doença em Campo Grande. No ano seguinte foram 10 pacientes com o vírus, mas desde então nenhuma nova notificação foi registrada no município. 

Com a confirmação de um surto de novos casos de sarampo na Bolívia, a Secretaria Municipal de Saúde reforça qual a principal medida para evitar a infecção: vacinação. O imunizante, que também protege contra a caxumba e a rubéola, está disponível em todas as unidades de saúde da Capital. 

“A orientação do Ministério da Saúde é que toda a população que tenha entre um e 49 anos de idade e não tenha registro vacinal, ou não sabe se possui as duas doses da vacina, buque uma das nossas USFs para garantir a imunização”, explica o diretor nacional do departamento nacional de imunização, Eder Gatti, durante a imersão sobre o vírus para profissionais e estudantes da área de saúde. 

Essa orientação se dá em decorrência à uma mudança no protocolo de vacinação que aconteceu em meados dos anos 2000, onde a vacina deixou de ser dose única e passou a ser aplicada em duas doses. 

Ele ainda complementa que não há nenhuma crise relacionada ao sarampo no estado, mas que a região vive um momento de sensibilização da população sobre a importância de se prevenir em relação ao vírus. 

“O imunizante está disponível e é aplicado em toda a população que não possui registro de duas doses. Aqueles que só tem conhecimento de uma dose aplicada, uma segunda é ministrada, caso não haja ciência da vacinação, o calendário completo será realizado”, conclui a secretária municipal de saúde, Rosana Leite.

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