Geral
MEC anuncia 5 mil vagas em cursos de inovação para o próximo Enem
Novas vagas no Enem focam em cursos de STEM e expansão do ensino técnico no país
Domingo, 12 Outubro de 2025 - 09:45 | Welyson Lucas
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta semana, em Brasília, a oferta de cinco mil novas vagas em cursos de universidades e institutos federais voltados para áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês) no próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Durante a abertura da primeira edição do Festival Internacional sobre Tecnologia e Sustentabilidade na Indústria, Curicaca, realizado no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Arena BRB), o ministro destacou a importância de alinhar o país às novas demandas do mercado de trabalho.
“O mundo inteiro discute o novo mundo do trabalho, as novas tecnologias, a inteligência artificial. As universidades estão oferecendo agora um novo programa de STEM, com cursos em biotecnologia, engenharia, robótica e inteligência artificial. Vamos ofertar no próximo Enem novos cursos conectados com esse novo mundo da tecnologia, da inovação e da ciência”, afirmou Camilo Santana.
O ministro também anunciou o lançamento de um edital para fortalecer núcleos de inovação tecnológica nas universidades, com recursos públicos voltados à capacitação e à aproximação entre ciência, empresas e sociedade.
Ensino técnico e expansão de matrículas
O anúncio ocorreu durante o Festival Curicaca, que acontece simultaneamente à 5ª edição da Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília. Camilo Santana celebrou a regulamentação da nova Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (PNEPT) e mencionou a aprovação do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que permitirá a abertura de novas matrículas no ensino técnico em troca da quitação de dívidas estaduais com a União.
“A meta é criar três milhões de novas matrículas de ensino técnico profissionalizante no país para que a juventude brasileira alcance o nível de países desenvolvidos”, explicou o ministro.
Sem detalhar valores, ele também citou investimentos na ampliação dos institutos federais, incluindo a construção de 104 novos institutos e 270 novos restaurantes estudantis.
Universidades e fundações
Camilo Santana anunciou ainda a criação de um grupo de trabalho para revisar as relações das universidades com suas fundações de apoio, responsáveis por projetos de ensino, pesquisa e extensão, incluindo a captação de recursos externos.
“As fundações são responsáveis por gerar pesquisa e inovação, portanto também precisam estar adaptadas à modernidade que vivemos”, afirmou.
O ministro encerrou a participação destacando que 90% das pesquisas no Brasil são realizadas por instituições públicas, especialmente universidades e institutos federais.
“Defender um país soberano é defender a educação, a ciência e a tecnologia. Viva a educação!”, concluiu.
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