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Lixão em muro de escola indigna moradores
Sexta-feira, 08 Março de 2019 - 13:59 | Redação
Todos os dias quando abre os portões da casa, a moradora Nieta Figueiredo de Souza se depara com um lixão que cresce a cada dia na frente da residência. “Isso está assim porque o povo não para de descarregar as coisas aí. É a qualquer hora, inclusive, à luz do dia, uma vergonha”, afirma a mulher.
Nieta mora na Rua Israelândia, na Vida Cidade Morena, de frente para um dos muros da Escola Municipal Aldo de Queiroz. O lixão se estende pela quadra toda, beirando o muro, onde estão descartados móveis velhos, aparelhos eletrônicos, restos de materiais de construção, pneus, galhos de árvores e outros.
Conforme Nieta, não é a primeira vez que o local é escolhido para descarte irregular. “No ano passado aconteceu também, mas a prefeitura limpou antes das aulas começarem. Desta vez, não vieram aqui. Porém, o errado é o descarte aqui. Isso não poderia acontecer”, afirma.
A moradora relata ainda outro transtorno. “Por vezes, aparece alguém é põe fogo. Aí a gente tem que tolerar a fumaça e se quer sabemos o que está sendo queimado. Pode haver algo tóxico que faça mal para a saúde”, reclama.
Outra moradora indignada com a situação é Rosemary Fidelis. “Um netinho meu pegou dengue nesta semana. Desconfio que tenha focos aqui neste lixão”, acredita. Rosemary revela já ter se arriscado para tentear evitar descartes no local.
“Eu vi um homem chegar de carro e começar a jogar coisas aí. Então, me aproximei e falei para ele não fazer isso. Expliquei que é ruim para nós moradores da rua que temos que tolerar isso bem na frente das nossas casas. Ele se irritou e discutiu comigo. Começou a me xingar e então eu saí de perto”, relembra.
Poder Público – Ninguém da escola foi localizado para comentar o problema. A reportagem do Diário Digital buscou contato com a prefeitura de CampoGrande que ainda não respondeu se previsão de quando será feita a limpeza no local. Por meio da assessoria de imprensa, foi informado apenas que a Secretaria Municipal de Infraestrutura E Serviços Públicos (Sisep) vai encaminhar a reclamação "para providencias do setor responsável."
Contudo, foi mencionado que a responsabilidade da disposição final dos resíduos é do gerador. Ainda conforme a resposta encaminhada pela assessoria de imprensa, a prefeitura tem atuado para coibir tais praticas realizando fiscalizações em todas as regiões urbanas, mas também precisa do auxílio da população para identificar estes infratores.
A identificação poderá ser através de fotos do veículo, placa, nome da empresa ou qualquer outro detalhe que identifique a origem. A prática configura crime ambiental, portanto, deve ser denunciada. O cidadão que presenciar ou notar rotineiramente o descarte irregular de resíduos pode denunciar o fato à Patrulha Ambiental da Guarda Civil Metropolitana pelo telefone 153.
Nos casos em que configurar a má conservação dos terrenos baldios as denúncias devem ser direcionadas à Semadur pelo telefone do Disque Denúncia 156.
Penalidade - O cidadão que for flagrado fazendo descarte irregular de resíduos pela Polícia ou pela Guarda Civil Metropolitana responderá por crime ambiental e caso flagrado por um agente fiscal de meio ambiente da Semadur será Autuado através de processo administrativo por poluição ambiental. De acordo com o Código de Polícia Administrativa, Lei 2909/92, do município de Campo Grande. As multas podem variar entre R$ 2.339,00 a 9.356,00.
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