• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

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Lixão clandestino cresce a cada dia na Capital

Domingo, 13 Janeiro de 2019 - 09:33 | Redação


Um lixão clandestino tem crescido a cada dia longe dos olhos das autoridades em Campo Grande. O espaço utilizado para o descarte de materiais de todo tipo fica na zona rural da cidade, nas imediações da estrada da Gameleira, na saída para São Paulo. A área usada para descarregar os materiais também têm sido alvo de frequentes incêndios provocados, o que tem prejudicado a vegetação nativa.

No local, estão descartados lixo doméstico, papéis, garrafas plásticas e de vidro, copos plásticos, pedaços de equipamentos eletrônicos, ossos de animais, entre outros. Parte do lixo está em decomposição. Não é possível saber com precisão quando a área começou a ser usada como lixão ilegal, mas o aspecto da área indica que a prática começou há vários meses.

Um caseiro que trabalha em uma propriedade rural nas proximidades acredita que o descarte do material esteja sendo feito à noite ou de madrugada. “À luz do dia não se vê ninguém por aqui, mas a gente nota que a cada dia estão trazendo mais e mais”, relata o homem que terá a identidade preservada.

Além do acúmulo de lixo, ele também está preocupado com os danos à natureza. “Esses incêndios estão consumindo a vegetação do local. Isso tem que parar”, reclama. O caseiro está trabalhando na propriedade rural há cerca de três meses e quando chegou o lixão já existia.

A reportagem do Diário Digital verificou, inclusive, que algumas árvores de pequi receberam plaquinhas de papel com numeração, como se estivessem sendo catalogadas.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Campo Grande e recebeu a seguinte resposta através da assessoria de imprensa: “Vou fazer um levantamento para ver as ações que já foram feitas e enviar uma equipe de fiscalização na região para verificar”, disse a mensagem do Secretário de Meio Ambiente, Luis Eduardo Costa, enviada através de assessores.

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