Geral
Leishmaniose já matou 11 no Estado
Terça-feira, 19 Novembro de 2019 - 16:35 | Redação
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou nesta terça-feira, 19 de Novembro, mais um caso de morte por leishmaniose em Mato Grosso do Sul. A vítima é um homem de 71 anos morador em Três Lagoas. Ao todo, são 11 mortes em MS neste ano e 93 casos confirmados da doença em humanos.
O idoso que morreu devido à leishmaniose era morador do Jardim Capilé, o qual estava em tratamento de Leishmaniose no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas, desde o dia 08 de novembro, quando foi diagnosticado como caso positivo da doença. Ele também teria apresentado, no decorrer do tratamento contra a doença, quadro agravante de diabetes e neoplasia.
Três Lagoas contabiliza três casos de morte pela doença. As demais cidades que aparecem tabela de óbitos da SES são Campo Grande com quatro e Aquidauana, Bodoquena, Coxim e Rio Verde com uma morte cada.
O número de mortes confirmadas já supera 2018, quando foram registrados oito óbitos em decorrência da doença. Porém, a quantidade de casos confirmados, 93, é menor, pois no ano passado, foram 114.
A doença - A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi. O ciclo evolutivo apresenta duas formas: amastigota, que é obrigatoriamente parasita intracelular em mamíferos, e promastigota, presente no tubo digestivo do inseto transmissor. É conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun.
O transmissor - A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis.
Sintomas - A doença, quando progride, se manifesta de dois a oito meses após a infecção com e se caracteriza por acessos irregulares de febre, perda de peso, fraqueza, aumento do baço e do fígado, nódulos linfáticos inchados e anemia. No entanto, se a carga parasitária é alta ou o nível de imunidade do paciente é baixo, o período de incubação é de 10 a 14 dias.
Procure o médico - Conforme o Ministério da Saúde, é fundamental procurar o médico assim que surgirem os primeiros sintomas. Uma vez diagnosticada, quanto mais cedo for iniciado o tratamento maiores são as chances de evitar agravo e complicações da Leishmaniose Visceral, que se não for tratada adequadamente, pode ser fatal.
(Com informações do Ministério da Saúde)
Últimas Notícias
- Parceria que aquece vidas - 13:30 Mais de mil peças confeccionadas em penitenciária são doadas a hospital
- Agronegócio - 13:08 Batalhão reduz crimes no campo em 50%
- Licenciamento - 12:29 Começa prazo para licenciar veículos com placa final 6 em Mato Grosso do Sul
- Grande apreensão - 12:00 Vídeo: DOF apreende veículo com cigarros contrabandeados em Dourados
- Ampliação de leitos - 11:50 Justiça atende MPMS e impõe prazo para ampliação de leitos pediátricos
- Prejuízo de R$ 900 mil - 11:25 Condutor é preso com haxixe dentro do tanque de combustível
- Festa regional - 11:10 Festa do Sereno: público volta a lotar recinto com show de Danilo e Davi
- Oportunidades - 10:30 Mulheres de MS podem se inscrever em 5 mil bolsas em tecnologia
- Corumbá - 10:10 Carreta carregada com 25 mil litros de éter etílico é apreendida
- Eleição em Bandeirantes - 10:00 Eleição suplementar em Bandeirantes será realizada neste domingo