• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

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Jotabasso dobra capacidade de armazenamento em Ponta Porã

Terça-feira, 28 Maio de 2019 - 19:57 | Redação


A unidade da Sementes Jotabasso de Ponta Porã, ao sul do Estado, ampliou a capacidade de armazenamento para grãos e sementes. O diretor superintendente da Jotabasso, Airton Francisco de Jesus, explicou que o investimento visa aperfeiçoar todo o processo operacional de beneficiamento de sementes, buscando atender o aumento da exigência do mercado por qualidade e produtividade em sementes de soja.

Houve ampliação de 10 mil metros quadrados de área construída. Considerando que os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ainda não são autossuficientes na produção de sementes de soja, tendo que importar uma parcela significativa de sementes para atender a demanda, o que a empresa busca com os investimentos e alcançar maior independência, segundo Airton.

Além dos investimentos de mais de 40 milhões, também merece destaque a geração de mais trinta empregos diretos, é a iniciativa que faz com que Mato Grosso do Sul amplie a participação no mercado interno, ganhando espaço num mercado que importa hoje mais de 70% da sementes que precisa.

Jotabasso anunciou investimentos similares em São Gabriel do Oeste.

Sementes Jotabasso - Com 48 anos de história no Cerrado, a Sementes Jotabasso possui duas unidades de produção, sendo uma em Ponta Porã (MS) e outra em Rondonópolis (MT). Juntas, a produção nas duas propriedades ultrapassa os 60 mil hectares cultiváveis anuais.

Destinadas à produção de grãos e sementes de soja, a empresa investe também nas culturas de milho, aveia e sorgo (segunda safra), além de atuar na criação de gado de corte em sistema de confinamento.

Produção sustentável e preservação também são assuntos muito trabalhados. A aplicação de sistemas de rotação de cultura, plantio direto, entre outras técnicas, são utilizadas constantemente buscando sempre a conservação do solo.

No quesito de sustentabilidade, mantém a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) João Basso. Dentro do espaço, que ocupa área de 3,6 mil hectares, está localizada a “Cidade de Pedra”, que se tornou objeto de estudo de arqueólogos de todo o mundo, além de abrigar inúmeras espécies de animais e plantas nativas.

Com uma participação aproximada de 22% do mercado no Mato Grosso do Sul, a empresa também vem se preparando para ampliar sua presença na produção de culturas alternativas de segunda safra, como sorgo e aveia.

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