Geral
Federação de Bancos alerta para aumento de fraudes durante a pandemia
Houve alta de 60% em tentativas de golpes financeiros contra idosos
Quarta-feira, 23 Setembro de 2020 - 18:37 | Marina Romualdo

Levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostrou o crescimento de tentativas de fraudes financeiras contra os brasileiros durante a pandemia de covid-19. Neste período, as instituições registraram aumento de 80% nas tentativas de ataques de phishing – que se inicia por meio de recebimento de emails que carregam vírus ou links e que direcionam o usuário a sites falsos.
O golpe do falso motoboy, em que é oferecido o serviço para recolher o cartão na casa da pessoa, teve aumento de 65% durante o período de isolamento social. Já os golpes do falso funcionário e falsas centrais telefônica cresceram 70%. Além disso, mensagens com ofertas atrativas, clonagem de contas de WhatsApp e avisos para que as pessoas recadastrem urgentemente seus dados junto a uma instituição são algumas das situações usadas para os golpes.
Segundo a Febraban, no período da quarentena houve ainda alta de 60% em tentativas de golpes financeiros contra idosos, o que resultou em uma campanha de alerta com o apoio da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e do Banco Central.
“Queremos contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de prevenção a fraudes e do uso seguro dos canais digitais no país”, disse Isaac Sidney, presidente da Febraban.
Segundo ele, os bancos investem cerca de R$ 2 bilhões por ano em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança, que corresponde a cerca de 10% dos gastos totais do setor com TI, com o objetivo de garantir a tranquilidade dos clientes em suas transações financeiras cotidianas.
Alerta — O diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini, alerta que os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras e que, caso haja dúvida, o consumidor deve procurar seu banco para ter esclarecimentos.
“Seja pelo telefone, por e-mail, pelas mídias sociais, SMS, o fraudador solicita dados pessoais do cliente, como números de cartões e senhas, em troca de algo, ou ainda induz o usuário a ter medo de alguma situação”, disse Volpini.
Segundo a federação, atualmente 70% das fraudes estão vinculadas à engenharia social, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões para os fraudadores.
(Com informações Agência Brasil)
Últimas Notícias
- Educação especial - 18:02 Sicredi implanta o programa A União Faz a Vida no CEDEG APAE na Capital
- Infraestrutura - 17:42 Sanesul investe R$ 6,3 milhões para ampliar abastecimento de água em Itaquiraí
- Conhecimento - 17:19 Faculdade Insted sedia imersão em planejamento estratégico com uso de IA
- Oportunidades - 16:48 Vara Nova Alvorada do Sul seleciona Assessor Jurídico
- Sétima arte - 16:19 Filmes disputam escolha para o Oscar em bom momento do cinema nacional
- Meio Ambiente - 15:50 Ano de 2025 é quinto com maior área atingida por queimadas até Agosto
- Movimento - 15:19 Dança pode ser convite para escutar o corpo e cuidar da saúde mental
- Oportunidades - 14:52 MEC oferta 7,8 mil vagas de pós-graduação gratuita para professores
- Direito do Consumidor - 14:17 Comissão aprova direito de consumidor examinar produto antes da compra
- Cinema - 13:51 Cineastas negras reivindicam mais ações afirmativas para audiovisual