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Enfermeiros pedem menor carga horária
Segunda-feira, 28 Janeiro de 2019 - 06:30 | Redação
Após o registro de dois casos de suicídio de profissionais de enfermagem neste início de ano em Campo Grande a categoria começa a semana co protestos pela redução da jornada de trabalho de 44 para 30 horas semanais. Cléo Gomes, coordenadora do do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Institutos Federais de Ensino de MS – SISTA/MS disse que a categoria reivindica piso salarial para evitar discrepâncias que existem atualmente como no interior de Mato Grosso do Sul onde profissionais de enfermagem recebem salário de R$ 1,6 mil enquanto que na Capital tem salários de até R$ 3 mil/mensais.
No fim de semana já aconteceu uma manifestação na Praça do Rádio e hoje os enfermeiros da Santa Casa também farão uma manifestação na frente do hospital e devem decidir se entram em greve por tempo indeterminado. Além da reivindicação pela redução da carga horária eles também estão com salários atrasados e a direção a Sociedade mantenedora do hospital ainda não p quitou o 13º salário.
“Não podemos mais conviver com esse tipo de coisa. Precisamos acabar com essas discrepâncias e valorizar os profissionais com salários dignos e condições de trabalho condizentes com as funções”, afirma a coordenadora.
Os dois casos, segundo o SISTA/MS demonstra bem a pressão que os profissionais de enfermagem trabalham. Tem sido comum casos de estresse e de outros problemas de saúde entre os profissionais que vivem sob constante pressão por conta de um trabalho exaustivo físico e psicologicamente. “A redução da carga horária para 30 horas semanais deverá proporcionar mais qualidade de vida para esses importantes profissionais da nossa comunidade”, ressalta Waldevino Basílio, coordenador geral do SISTA/MS.
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