Geral
Consórcio afirma enfrentar crise financeira decorrente da inadimplência nos repasses devidos pelo Poder Público
Sem o fluxo de caixa necessário, o Consórcio está impossibilitado de honrar obrigações financeiras como, folha Salarial e 13º Salário dos colaboradores
Quinta-feira, 11 Dezembro de 2025 - 15:10 | Thays Schneider

O Consórcio Guaicurus, responsável pela operação do transporte coletivo urbano em Campo Grande, emitiu uma nota nesta quinta-feira (11), esclarecendo os fatos que levaram ao atraso na operação da frota na manhã de hoje, por conta da Assembleia de trabalhadores convocada pelo Sindicato (STTR-CG).
O atraso e a iminente ameaça de paralisação são causados pela crise financeira imposta ao Consórcio, decorrente da inadimplência nos repasses devidos pelo Poder Público, segundo a nota.
"O Poder Público não tem efetuado a regularização dos pagamentos contratuais essenciais. Estes repasses englobam o vale-transporte, subsídios e demais componentes tarifários definidos para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do sistema. É crucial destacar que, apesar do acordo estabelecido com a participação e anuência do Poder Concedente (Município), a tarifa não está sendo praticada, pois os repasses necessários não estão sendo efetuados de maneira adequada e nos valores devidos", ressaltou o Consórcio Guaicurus.
A falta de regularização imediata desses pagamentos críticos ameaça diretamente a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços. Sem o fluxo de caixa necessário, o Consórcio está impossibilitado de honrar obrigações financeiras essenciais com vencimento iminente, tais como, folha Salarial e 13º Salário dos colaboradores e custos Operacionais Básicos (combustível, manutenção da frota e encargos). O sistema opera atualmente no limite de suas capacidades, e a ausência destes repasses torna a operação inviável a curto prazo.
Hoje mais cedo- Sem pagamento, motoristas anunciam greve na próxima segunda-feira na Capital. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Demétrio Freitas, os motoristas só voltarão a trabalhar quando todos os pagamentos pendentes, forem depositados de uma só vez.
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