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Com sorriso e foto ampliada no crachá, médicos estreitam a distância criada pelas máscaras
Segunda-feira, 20 Abril de 2020 - 15:15 | Redação
O Hospital Cassems de Campo Grande adotou um novo recurso para oferecer um tratamento mais cuidadoso a seus pacientes em meio à pandemia do coronavírus. Os funcionários de áreas de risco usam em seus equipamentos de proteção individual (EPIs) uma foto própria sorrindo, para identificá-los durante os atendimentos.
A ideia desse crachá surgiu pelo fato de os profissionais de saúde terem de trabalhar com uma paramentação que cobre por completo seus rostos, o que impede de reconhê-los. A proposta da ação é aproximar o médico do paciente e mostrar que quem está por trás da máscara é um ser humano.
A diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, explica que este projeto está sendo implantado em toda a rede hospitalar da Cassems. “Estamos implantando essa ação nas 10 unidades hospitalares do estado, com o objetivo de humanizar o profissional de saúde no atendimento aos pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19”.
Maria Auxiliadora salienta que a ação tem o objetivo de trazer o sentimento de empatia para os pacientes. “O uso de materiais de proteção que encobre corpo e rosto da equipe de saúde faz com que tanto o paciente quanto o profissional tenham um ‘muro’ entre eles. Mostrar o rosto, e, em especial, o sorriso de quem cuida quando está despojado dos equipamentos, aproxima as pessoas, traz empatia e mostra o ser humano ao outro ser humano”
O médico oncologista Fabricio Colacino, e profissional na linha de frente do atendimento aos casos de Covid-19, acredita que a paramentação, apesar de necessária em momentos de pandemia, cria uma barreira física entre o médico e o paciente. “A máscara, o capote e o jaleco criam uma distância entre quem atende e quem é atendido. Então, pensamos no crachá mostrando a nossa face para devolver essa aproximação, levando em consideração o afeto envolvido nessa relação. A foto do profissional de saúde sorrindo cria uma ponte entre o médico e o paciente fragilizando, amenizando a dor, não só da patologia, mas do distanciamento entre as pessoas”.
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