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Com a força do empreendedor, empresários conciliam vida pessoal com negócios

Empresários da Capital relatam caminhos no empreendedorismo e reforçam ajuda do Sebrae

Quarta-feira, 29 Junho de 2022 - 12:45 | Thays Schneider e Victória de Oliveira


Com a força do empreendedor, empresários conciliam vida pessoal com negócios
Empreendedores tiveram auxílio do Sebrae para alavancar microempresas - (Foto: Luciano Muta)

A jornada empreendedora é um caminho de etapas para alguns empresários de Campo Grande. De início como Microempreendedor Individual (MEI) a crescimento da empresa para Simples Nacional, o inegável é o envolvimento do núcleo familiar de alguns empresários nos estabelecimentos, assim como o jogo de cintura para conciliar a dupla jornada de ser dono do próprio negócio e gerenciar as áreas pessoais da vida.

Seja em qualquer, três empresários da Capital relatam suas jornadas no desenvolvimento de seus negócios e ressaltam a importância de incentivo aos empreendedores que encontraram no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Mato Grosso do Sul.

Ângela Queiroz, de 46 anos, por exemplo, há mais de 10 anos trabalha no ramo do empreendedorismo. Ela é proprietária da Líder Uniformes na região central de Campo Grande. Mãe solo e empreendedora Ângela, "se vira" como pode para dar conta de casa, filhos e do próprio negócio.

A empreendedora trabalha sozinha e confecciona inúmeros modelos de uniformes, roupas e acessórios. "Quando casada já trabalhava no ramo da confecção, me separei e fiquei com dois filhos menores e com muita vontade de dar a volta por cima com o meu trabalho", enfatiza.

Com a força do empreendedor, empresários conciliam vida pessoal com negócios
Ângela divide a rotina entre cuidar de casa e do próprio negócio - (Foto: Luciano Muta)

Ângela é MEI e trabalha de casa. Atende clientes e confecciona as peças. Seu dia-a-dia é agitado, pela manhã leva o filho adolescente à escola e cuida da filha mais nova enquanto atende clientes pessoalmente e via celular. No período da tarde, deixa a filha na escola e parte para confecção dos pedidos.

Leandro Botelho, proprietário da Seu Botelho Barbearia, é engenheiro civil por formação, porém encontrou no empreendedorismo uma oportunidade para deixar o desespero financeiro. Em 2016, desempregado e recém casado, surgiu a ideia de montar o próprio negócio. E que ideia: descobriu-se como empreendedor nato. 

Foi um colega que o convidou para abrir a barbearia. O empreendimento foi dando certo e evoluindo. O destino uniu ainda mais Leandro e o sócio, assim como a sede de querer mais agregar mais conquistas à barbearia. 

Com a força do empreendedor, empresários conciliam vida pessoal com negócios
Leandro se descobriu como empreendedor na barbearia - (Foto: Luciano Muta)

Quem vê o brechó de roupas infantis Mamãe Quati com sua segunda unidade inaugurada na Rua Antônio Maria Coelho não imagina que o empreendimento iniciou para que a mãe de três filhos fizesse uma “grana extra” com venda de itens que já tinha na própria casa.

No caso de Pauline Maria Avesani Greco, idealizadora e proprietária, a visão empreendedora veio dos desapegos das roupas usadas pelos três filhos. O negócio começou simples há cinco anos, no meio digital, enquanto ainda trabalhava em cargo público. “Aí foi tomando uma proporção bem maior”, conta.

O espaço, que antes vendia apenas as roupas dos próprios filhos, ganhou peças de vestimentas de outras crianças quando amigas abordavam Pauline para oferecer “uma malinha” dos filhos delas, relembra com carinho. “Quando eu fui ver, tinha bastante peça, então resolvi empreender em um espaço físico onde as mamães pudessem ver as peças com calma e escolher. Ver o tecido, pegar, medir”, conta. 

Com a força do empreendedor, empresários conciliam vida pessoal com negócios
Pauline vende desapegos infantis - (Foto: Luciano Muta)

O ‘feeling’ empreendedor para criar a Mamãe Quati ficou em “amadurecimento” por seis meses. Depois de muita pesquisa de mercado e navegação pelas redes sociais, em grupos de WhatsApp e até Marketplace do Facebook, observou que a Capital sul-mato-grossense ainda não possuía um espaço físico de venda exclusiva de desapegos infantis.

“Eu resolvi começar sempre com os pés no chão. Aluguei uma pequena sala num espaço de beleza no Vilas Boas onde já passavam mães por ali, com uma única arara daquelas móveis e as roupinhas dos meus filhos. Ali o ‘boca a boca’ começou e aí foi crescendo”, explica Pauline.

Hoje em dia, o brechó de roupas infantis possui, inclusive, curadoria de peças nas duas unidades, onde as vestimentas passam por inspeção minuciosa, para apurar o estado físico, que, para ser vendido no Mamãe Quati, deve estar acima de ótimo, e ajustar detalhes que faltam. “Caso tenha algum botão faltando a gente prega, alguma avaria, nós arrumamos”, reforça. 

Empreendedorismo

A pesquisa prévia às vendas digitais também foi importante para que o brechó tomasse a proporção de atualmente. Para “estar sempre em estado regular”, a empreendedora encontrou no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas a confiança para iniciar a jornada empreendedora e buscar a certificação de MEI. 

Com a força do empreendedor, empresários conciliam vida pessoal com negócios
Pauline fez cursos no Sebrae para especialização em vendas digitais - (Foto: Luciano Muta)

Inclusive, foi justamente com benefícios como MEI cedidos pelo Sebrae que Pauline fez cursos, como venda digital, montagem de negócios, vendas em geral e em mais áreas, que o aprofundamento na jornada de empreendedora iniciou. “Hoje em dia eu não utilizo tanto o benefício por conta de tempo, mas eles investem demais no intelecto. O Sebrae entrega. No começo foi de suma importância”, destaca.

O investimento no Microempreendedorismo Individual colocou os pés no chão de alguns. Após muito trabalho, Leandro se tornou MEI e atualmente vive somente da barbearia, sem pretensão de voltar para a área de formação. Descobriu que o trabalho era ainda mais sério quando pegou a certificação nas mãos. 

Com a força do empreendedor, empresários conciliam vida pessoal com negócios
O empreendedorismo abriu portas para o barbeiro - (Foto: Luciano Muta)

 

Ângela também encontrou na titulação o incentivo que faltava. Agora MEI, contou com ajuda do Sebrae/MS e agregou dicas de empreendedorismo e de como suprir as necessidades dos clientes e vendas. "O Sebrae possui uma amplo material com conteúdos e consultores que auxiliam o pequeno empresário que trabalha em casa", explicou.

Com a força do empreendedor, empresários conciliam vida pessoal com negócios
Sebrae auxilia os empresários com cursos, oficinas e palestras, reforça Ângela - (Foto: Luciano Muta)

Não é à toa que a economista do Instituto de Pesquisa da Federação do Comércio do Estado do Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS), Regiane Oliveira Dedé aponta que a melhor opção para iniciar a jornada empreendedora é como Microempreendedor Individual. 

“O empreendedor que já possui o seu trabalho na informalidade, é importante que ele se torne MEI, pois estará formalizando o seu negócio”, informa. Explica, ainda, que o trabalhador na condição de MEI está resguardado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). 

Dentre as vantagens do Microempreendedorismo Individual estão também a tributação simplificada, cuja isenta do pagamento de Imposto de Renda Jurídica, PIS, Cofins, IPI e CSLL e recolhe mensalmente apenas três tributos: ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias), INSS e ISS (Imposto Sobre Serviços), além de facilitar o acesso a linhas de crédito com juros reduzidos.

Pandemia

“Ficamos fechados por 10 dias consecutivos, trabalhamos só com vendas on-line. Foi nesse período que todas as nossas funcionárias, inclusive eu, passaram por um treinamento de venda por WhatsApp para dar o melhor atendimento às nossas clientes e conter os danos que possivelmente poderiam vir com o fechamento do espaço físico”, relembra Pauline.

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Pauline Maria Avesani Greco conta dificuldades da pandemia - (Foto: Luciano Muta)

Com olhar positivo, acredita que o contato digital foi aprimorado na pandemia e hoje é responsável por grande parte dos atendimentos. “Cerca de 15 a 20 clientes procuram a Mamãe Quati via WhatsApp. Temos quatro aparelhos celulares e quatro vendedoras específicas de venda on-line”,explica.

Durante esse período, tanto a proprietária da Mamãe Quati, quanto a da Líder Uniformes e do Seu Botelho Barberia reforçaram as visitas de profissionais do Sebrae nos espaços em que eles trabalham, especialmente para reforçar os cuidados com a proteção individual e coletiva que foi necessária para conter a disseminação da Covid-19.

“Eles instruíram sobre os funcionários estarem de máscara, não estar servindo muita comida para a pessoa não ficarem tirando [a máscara], aquela questão de limpar os pés no tapete com água sanitária. Teve vários caminhos que eles nos trouxeram para conduzir esse atendimento”, explica Pauline Maria Avesani Greco. “E eu nem fui até lá, eles tiveram a preocupação de vir até a loja”, reforça.

Quando a pandemia se instalou em Campo Grande, Leandro contou que as contas não param de chegar e os fornecedores precisavam ser pagos, mesmo quando a barbearia precisou ser fechada por 20 dias em decorrência do lockdown. O retorno foi gradativo e perdeu alguns clientes, como crianças, pelo fato de as escolas terem parado, além de idosos, por serem do grupo de risco.

Com a força do empreendedor, empresários conciliam vida pessoal com negócios
Leandro Botelho relata que perdeu clientes em período crítico da pandemia - (Foto: Luciano Muta)

Por conta da contaminação da Covid-19, algumas etapas, então, precisaram ser adaptadas. Clientes necessitaram começar a agendar os cortes para conter aglomeração, além do uso de máscara sempre e higienização. O empresário contou que, assim como Pauline, também recebeu visita de um profissional do Sebrae para instruções neste período.

"Agora na retomada, a barbearia ganhou mais clientes, chegando a atender 150 por semana", relembra. Para a Líder Uniformes, as encomendas deram uma desacelerada na pandemia, porém as pequenas confecções continuaram.

Com a força do empreendedor, empresários conciliam vida pessoal com negócios
Ângela sentiu diminuição de vendas na pandemia - (Foto: Luciano Muta)

Incentivos

Há dois anos e com o crescimento do negócio, Pauline deixou o título de Microempreendedora Individual para firmar a Mamãe Quati como empresa Simples Nacional. “As duas lojas têm contadora, a gente paga imposto, tudo certinho”, reforçou.

A proprietária não pretende parar apenas na segunda loja e em desapegos. Os planos futuros são de expandir o estoque a um possível outlet, num sistema de venda de peças de marca com um preço bem mais acessível para as mamães. Porém, garante que não teria chegado onde está sem o incentivo recebido como MEI.

  • MEIs mostram força do empreendedorismo
  • MEIs mostram força do empreendedorismo
  • MEIs mostram força do empreendedorismo

(Fotos: Luciano Muta)

 

No caso de Ângela, as vendas encomendas aqueceram no começo de 2022, o melhor período desde o início da pandemia de Covid-19. "Em 2020 os pedidos foram bem fracos, acho que porque com as pessoas ficando em casa, as empresas não exigiam tantos uniformes. O período de pedidos começou a melhorar no final de 2021, mas agora, em 2022, as vendas estão ótimas. É uma maravilha. Não quero parar nunca", conta Ângela.

  • MEIs mostram força do empreendedorismo
  • MEIs mostram força do empreendedorismo
  • MEIs mostram força do empreendedorismo

(Fotos: Luciano Muta)

 

Para Botelho, o objetivo é buscar mais ainda. Conta que o movimento melhorou desde 2021. Inclusive, enquanto a reportagem estava na barbearia, vários clientes entraram e saíram, alguns foram ao local para agendar horário, outros, para atendimento na hora.

 

  • MEIs mostram força do empreendedorismo
  • MEIs mostram força do empreendedorismo
  • MEIs mostram força do empreendedorismo

(Fotos: Luciano Muta)

 

Além de instruções quanto à venda e atendimento, especialmente em um período tão crítico quanto a pandemia, os MEIs também possuem outros incentivos do Sebrae, além de obter acesso a cursos, palestras e oficinas digitais e físicas que instruem empreendedores em diversas áreas.

Um deles, inclusive, é o Super MEI: primeiros passos, curso que dá ao iniciante noções básicas de gestão, planejamento e construção de um negócio sustentável e estruturado.

Em Mato Grosso do Sul, os campo-grandenses que querem se jogar no mundo do empreendedorismo podem ter acesso à palestra gratuita de “Como se Tornar um Micro Empreendedor Individual” no dia 5 de julho, às 18h, na Unidade do Nova Lima. As inscrições estão abertas neste link e os participantes recebem orientações sobre o microempreendedorismo.

  • MEIs mostram força do empreendedorismo
  • MEIs mostram força do empreendedorismo

(Foto: Reprodução/Portal Sebrae)

 

Outra vantagem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas é a emissão de certificados autenticados e gratuitos. A certificação pode, inclusive, ser enviada pelo WhatsApp em até 1h após a conclusão do curso.

A representante da Fecomércio reforça que a tendência do Microempreendedor Individual, quando assistido e incentivado, é buscar crescimento e, consequentemente, impactar positivamente no comércio.

“Quando o empreendedor tem sucesso como MEI, a tendência dele é aumentar, expandir o tamanho da sua empresa. Isso fortalece o comércio sul-mato-grossense”, reforça. “É importante também para o empreendedor, que tem uma segurança, pode emitir nota fiscal, atender outro CNPJ [Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica] e até o setor público”, acrescenta Regiane Oliveira Dedé.

Quem pode ser MEI

Alguns grupos específicos podem ter acesso restrito como Microempreendedor Individual. Um exemplo deles é o grupo de servidores públicos, que não podem exercer a função de MEI concomitante ao cargo público, conforme determina a Lei 8.112.

Em Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Marcio Fernandes (MDB) apresentou proposta na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) que visa alteração na Lei em questão a fim de permitir que o servidor público possa constituir-se como Microempreendedor Individual durante licença por interesse particular. A proposta, contudo, foi vetada por unanimidade em março deste ano.

O Governo Federal dispõe de lista específica para atividades que podem se enquadrar como MEIs, como artesãos, fotógrafos, fabricantes de produtos manuais, pedreiro, pintor e mais ocupações. A lista completa pode ser acessada na aba de Empresas & Negócios do Governo Federal.

Além disso, dois requisitos importantes são não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e faturar até R$ 81 mil por ano com seu negócio.

Como se tornar MEI

Após realizar pesquisas e aproveitar dos benefícios gratuitos que o Sebrae oferece à população, o interessado em se tornar MEI deve seguir alguns passos para efetuar a certificação. Confira algumas dicas do Diário Digital para regularizar a situação.

  • MEIs mostram força do empreendedorismo
  • MEIs mostram força do empreendedorismo
  • MEIs mostram força do empreendedorismo

Faça como Pauline, Ângela e Leandro e invista em MEI - (Fotos: Luciano Muta)

  • Verificar a documentação necessária

Alguns documentos específicos são pedidos durante a abertura do processo de MEI. Para dar entrada na certificação, o empreendedor deve possuir em mãos RG, CPF, comprovante de residência ou endereço da empresa, Título de eleitor e número da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física.

Caso o estabelecimento já possua ponto físico, é necessário, ainda, consultar com a Prefeitura do município quanto à localização para obter o alvará de funcionamento. Este documento formaliza e legaliza as atividades no endereço cadastrado na abertura. Na Capital sul-mato-grossense, a consulta pode ser feita pelo site da Prefeitura de Campo Grande.

  • Cadastrar na plataforma do Governo

Outro ponto neste passo é realizar o cadastro no Portal do Empreendedor. Neste passo, quando o cadastro estiver em execução, é necessário preencher o número do recibo da declaração de imposto de renda ou do título de eleitor, além do número do telefone celular.

Neste passo, ainda, é importante definir o nome da empresa e selecionar as atividades que serão realizadas no local, além de detalhar o funcionamento do espaço físico. O empreendedor pode atuar em casa, endereço comercial, ambulante, porta a porta e até digitalmente.

  • Emitir certificação

Quando o cadastro estiver concluído, é importante preencher as declarações obrigatórias para o Microempreendedor Individual. Dessa forma, o cadastrado receberá o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI), cujo comprova a inscrição como MEI, com o CNPJ e número do registro na Junta Comercial.

Serviço - Os interessados em ingressar no mundo do empreendedorismo como MEI podem procurar o Sebrae para tirar dúvidas e entender melhor os benefícios. O contato digital pode ser realizado pelo telefone 0800 570 0800 ou pelo próprio chat disponível no Portal do Sebrae.

Quem quiser saber mais sobre o mundo dos MEIs também pode acessar mais informações no próprio site do Serviço, pelas abas Quero abrir MEI e Sou MEI e agora?.

Os empreendedores, ainda, podem buscar as unidades físicas do Sebrae para obter mais informações. Uma das unidades está localizada na Avenida Mato Grosso, 1661, Centro, outra na Rua Jerônimo de Albuquerque, 1758, Bairro Nova Lima, e até mesmo na Rua da Divisão, 545, Bairro Jardim Parati.

Mamãe Quati - Brechó de roupas infantis. A unidade 1 está localizada na Rua Domingos Jorge Velho, 957, na Vila Vilas Boas e a unidade 2 está localizada na Rua Antônio Maria Coelho, 1433, sala 1, no Centro. A loja também está disponível pelo Instagram @brechoinfantilmamaequati e pelos WhatsApps (67) 99223-4554 (loja Vilas Boas) e (67) 99237-2456 (loja Centro).

Líder Uniformes - Confecção de uniformes. A empresa fica localizada na Rua Alagoas, 930, no Bairro Jardim dos Estados, e pode ser contatada pelo telefone (67) 3213-0200.

Seu Botelho Barbearia - Barbearia. O estabelecimento está localizado na Avenida José Nogueira Vieira, 395, no Bairro Tiradentes, e pode ser contatado pelo celular ou WhatsApp (67) 99276-8404.

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