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"Chefão do tráfico" no Tijuca e assistente são julgados por execução em 2021
Thiago Paixão é acusado de chefiar tráfico na região do Tijuca e executar diversas pessoas
Quarta-feira, 07 Junho de 2023 - 08:32 | Victória Bissaco e Juliana Brum

Apontados, respectivamente, como mandante e assistente, Thiago Paixão Almeida, de 36 anos, e Marcelo Rodolfo das Neves, de 25 anos, ocupam nesta quarta-feira, 07 de junho, o banco de réus da 2ª Vara do Tribunal do Júri para serem julgados pelas execução de Luiz Felipe da Silva, e lesão corporal de Jonhatan Gustavo Brioschi Benedito e Elvis Lorran. O crime ocorreu em 2021, no Jardim Tijuca, em Campo Grande.
Hoje, cerca de dois anos após o crime, encaram o juiz Aluízo Pereira os Santos, bem como a defesa e acusação. Luiz Felipe da Silva ficou conhecido na época do crime como o “ladrão que se arrependeu e comprou televisão para devolver a vítima”. Ele foi morto com pelo menos 20 disparos de arma de fogo.
Thiago Paixão é apontado como o mandante da execução, mesmo preso na época. Quanto à Marcelo, denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) aponta que o homem quem intermediou o contato do mandante com os pistoleiros Caio Cesar Oliveira da Silva e Fabiano Saraiva e emprestou o carro para que fossem ao Tijuca e matassem Luiz Felipe.
O réu possui extensa ficha criminal, com envolvimento em homicídio, pelo qual foi condenado a sete anos de pena no regime semiaberto, tráfico de drogas, falsidade ideológica e porte de arma de fogo. Ele está em regime domiciliar por tráfico e perdeu a visão de um dos olhos por sequelas da Covid-19
A motivação do crime teria sido a disputa pelo comando do tráfico de drogas da região. Luiz Felipe havia recém alugado imóvel para transformar em ponto de venda de drogas com mais dois adolescentes de 15 anos. Antes de morrer, a vítima fatal foi avisada por comprar drogas de diversos fornecedores do bairro, porque o “chefão do bairro" iria “cobrar".
Relembre - Luiz Felipe estava na casa alugada. Um dos adolescentes disse à polícia que estavam “fumando maconha”, quando outro menino foi comprar um refrigerante. Ao retornar, ele viu um veículo Fiat Uno de cor clara, modelo antigo, duas portas, se aproximar. Os dois homens que estavam no carro desceram e passaram a atirar em Luiz Felipe.
Um dos adolescentes correu para trás da casa e o outro menor se escondeu embaixo do sofá enquanto os atiradores foram dar um “confere” se a vítima estava morta. Em seguida, os autores que estavam de máscara e um deles ainda vestia capuz, entraram no carro e fugiram.
A vítima teria sido advertida por estar comprando droga de vários fornecedores e que isso não seria bom porque o “chefão do bairro" iria “cobrar”, como fez matando a vítima, disse uma testemunha a polícia.
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