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Cartórios de Notas de MS vão formalizar desejo de quem quer doar órgãos
Nova autorização eletrônica é um documento que pode ser feito por quem tem vontade de doar órgãos
Quarta-feira, 03 Abril de 2024 - 13:50 | Redação

Pessoas que desejam ser doadores de órgãos agora podem formalizar em documento sua vontade. Os Cartórios de Notas de Mato Grosso do Sul passaram a ofertar este serviço, conhecido como Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO). A emissão do AEDO pelos cartório é gratuita e está disponível desde ontem (2).
A autorização eletrônica foi desenvolvida pelo Colégio Notorial do Brasil - Conselho Federal, entidade que reúne os Cartórios de Notas do Brasil. O documento digital estará disponível gratuitamente no site www܂aedo܂org܂br.
Atualmente, quando há um caso de morte encefálica, quem autoriza a doação é a família que precisa estar ciente do desejo do doador. Com a criação da AEDO, a manifestação da pessoa fica registrada dentro de um base de dados que pode ser acessada por profissionais de saúde, que poderão checar o desejo da pessoa de doar seus órgãos.
Como fazer a AEDO - Os interessados devem preencher um formulário que pode ser encontrado aqui. A pessoa poderá informar qual órgão deseja doar, selecionando entre medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos.
Em seguida, o tabelião agenda uma sessão de videoconferência para identificar o interessado e, depois, para coletar seu desejo de ser doador. A pessoa ainda assina digitalmente a AEDO, que passa a ficar disponível pelos responsáveis do Sistema Nacional de Transplantes. A plataforma pode ser acessada a qualquer momento.
Mais de 42 mil pessoas aguardam na fila por um transplante no Brasil. A maioria das pessoas esperam pela doação de um rim, seguido por fígado, coração, pulmão e pâncreas. Somente em 2023, 3 mil pessoas morreram esperando por uma doação de órgão.
A iniciativa do lançamento da AEDO marca o início da campanha "Um Só Coração: seja vida na vida de alguém", lançada oficialmente pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, e pelo Corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão.
“O provimento que regulamenta o procedimento de doação de órgãos, assegurou a importância de que todos os cidadãos tenham acesso gratuito a um mecanismo seguro que fomente e agregue o maior número de doadores de órgãos e tecidos com o objetivo de que seja respeitada a declaração de vontade do doador,” assinalou o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão.
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