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Carreata marca ato pró-Bolsonaro
Domingo, 15 Março de 2020 - 18:32 | Redação
Inicialmente planejado para ser uma passeata, o ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro foi realizado neste domingo (15) por meio de uma carreata. Diferente de algumas cidades que optaram em cancelar o evento devido a condição pandêmica de coronavírus, a manifestação na Capital foi mantida. Os organizadores alteraram a mobilização à pé para carreata e motocarreata como forma de evitar maior contato entre pessoas e assim diminuir as chances de contágio da doença.
Mesmo assim alguns manifestantes ignoraram as orientações do Ministério da Saúde em relação ao COVID -19 e se concentraram nos altos da Afonso Pena em frente ao trio elétrico que puxou o movimento. No local de concentração lideranças da mobilização discursaram em favor ao presidente citando alguns pontos críticos que estariam sendo enfrentados pelo atual governo. Entre eles a resistência do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) além de perseguição da imprensa, fatores que estariam atrapalhando a gestão do presidente, conforme os organizadores.
O clima entre os manifestantes chegou a ficar um pouco tenso no momento em que algumas mulheres integrantes do movimento pró-Bolsonaro queimaram em uma fogueira improvisada totens representando o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. as figuram que representavam autoridades federais do legislativo e do judiciário tiveram suas cabeças queimadas como ato de protesto.
Renato Merem, oficial da reserva do exército e um dos organizadores da mobilização, ressalta que o campo-grandense se levantou e vem se posicionando a favor do atual governo do país. Sobre o presidente ele define como “um homem de honestidade exímia e que merece total apoio da população”, enfatiza.
Júlio Nunes, que também faz parte da organização do ato, a manifestação é propositiva. “ Nós queremos mandar um claro recado para o Congresso Nacional de que eles estão lá para trabalhar conforme o entendimento da população e isso não vem acontecendo”, enfatiza.
Ainda de acordo com o ativista político, “a gente não que o fim de instituições, fim do Congresso, fim do STF. O que a gente quer é que trabalhem pelo Brasil e eles vem complicando”. Segundo Júlio Nunes, a organização chegou a cogitar a suspensão do ato por causa da epidemia de Coronavírus, mas a medida não foi aceita pelos apoiadores do presidente. “A força das redes sociais é muito grande e engajada, então resolvemos manter de uma outra forma”, ressaltou.
Trabalhando como pipoqueiro, Guilherme Marques, aproveitou a manifestação para lucrar, mas também é apoiador do presidente. “Eu acho que o Bolsonaro está fazendo um bom trabalho na medida do possível, mas o STF e o Congresso estão atrapalhando o presidente, as reformas que ele precisa fazer”, avalia.
A mobilização levou milhares de pessoas até os altos da Avenida Afonso Pena, ponto de concentração escolhido pelos organizadores que saíram em carreata e mato-carreta até o Ministério Público Federal, local da dispersão do ato público. Integraram a mobilização os grupos Pátria Livre, Nas Ruas, QG Voluntários do Bolsonaro, Fora Corruptos e Chega de Impostos.
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