Geral
Bolsonaro diz que avançará em debate sobre valor de auxílio-reclusão
Sexta-feira, 04 Janeiro de 2019 - 09:53 | Redação
O presidente Jair Bolsonaro usou hoje (4) o Twitter para dizer que avançará na discussão do valor do auxílio-reclusão, que atualmente ultrapassa os R$ 1,3 mil. Dois dias depois de assinar o decreto que reajusta o salário mínimo, de R$ 954 para R$ 998, ele criticou o fato de que auxílios sociais concedidos a presos ainda tenham valor superior da base de remuneração dos trabalhadores brasileiros.
“O auxílio-reclusão ultrapassa o valor do salário mínimo. Em reunião com ministros, decidimos que avançaremos nesta questão ignorada, quando se trata de reforma da Previdência e indevidos. Em cima de muitos detalhes vamos desinchando a máquina e fazendo justiça!”, destacou no Twitter.
Bolsonaro também defendeu mais apoio aos agentes de segurança pública para que executem suas tarefas.
Ontem (3), durante reunião ministerial, Bolsonaro ressaltou a necessidade de redução de gastos públicos. O presidente defendeu uma revisão das contas e voltou a destacar a importância da reforma da Previdência em favor do ajuste financeiro. Ele indicou que a revisão do pagamento do auxílio-exclusão deve ser analisada no âmbito da reforma.
O auxílio-reclusão é pago a dependentes do segurado do INSS preso em regime fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção. O período de recebimento do benefício varia, de acordo com critérios, mas pode ser pago de forma vitalícia.
Segurança - Em uma segunda postagem nesta manhã, o presidente defendeu a implantação de medidas que deem garantias de trabalho para os agentes de segurança pública. Segundo ele, os três Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário têm de assumir esse compromisso.
“Sem garantias necessárias para os agentes de segurança pública agirem em prol do cidadão de bem, a diminuição dos crimes não vai ocorrer na velocidade que o brasileiro exige. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário têm que assumir este compromisso urgentemente.”
Enxugamento - Também no Twitter, Bolsonaro reiterou ainda a necessidade de enxugamento da estrutura do Estado. Foram exonerados mais de 300 funcionários que ocupavam cargos comissionados na Casa Civil. Haverá reavaliação, se quiserem retornar a seus postos. O critério será técnico, segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
A medida foi transformada em recomendação para todas as áreas de governo, na reunião que ocorreu ontem no Palácio do Planalto. Bolsonaro disse que é necessário fazer revisão em contratos e liberação de recursos público para identificar desvios. “Em cima de muitos detalhes vamos desinchando a máquina e fazendo justiça”, disse.
Últimas Notícias
- Cultura - 12:09 CineSolarzinho encanta público e reúne mais de 290 pessoas em Batayporã
- Nacional - 11:57 CAS vota projeto que libera venda de remédio em supermercados
- Moradia - 11:39 Prefeitura convoca idosos sorteados para o Condomínio da Melhor Idade
- Educação - 11:11 Sai lista de cursos superiores semipresenciais autorizados pelo MEC
- Nacional - 10:56 Com mercado aquecido, 53,8% não veem chance de perder emprego
- Oportunidades - 10:32 CNU: governo federal nomeia 279 analistas de infraestrutura
- Interior - 10:17 “Nem eu nem a polícia vai ficar com o carro”, jovens incendeiam carro em posto da PRF
- Leilão - 09:56 Sefaz promove leilão com 300 lotes de produtos
- Primavera - 09:35 Primavera pode registrar 44 °C em MS
- Previsão do tempo - 09:05 Chuva chega a bairros de Campo Grande em meio a alerta de tempestade