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Auditores-Fiscais acirram greve e suspendem liberação de cargas por 3 dias
Em MS, aduanas já paralisaram atividades, ocasionando lotação dos pátios e filas de caminhões
Terça-feira, 13 Maio de 2025 - 13:32 | Redação

Os auditores-fiscais da Receita Federal acirraram o movimento grevista que ocorre desde dezembro do ano passado e, por três dias, a partir desta terça-feira (13), suspenderam a liberação de todas as cargas — exceto produtos perecíveis e outros, como medicamentos — para exportação e importação nas unidades alfandegárias de fronteira do país. Em Mato Grosso do Sul, as aduanas de Mundo Novo e Ponta Porã já paralisaram essas atividades, ocasionando lotação dos pátios e filas de caminhões.
A intensificação das ações da categoria ocorre em razão da intransigência do governo federal em negociar a reposição da defasagem da remuneração-base da categoria, que vem desde 2016, e pela implementação de duas medidas consideradas retaliatórias ao movimento grevista: as resoluções 7 e 8 do Comitê Gestor do Programa de Produtividade da Receita Federal, que diminuíram o valor da remuneração variável da categoria.
“A crescente sensação de desvalorização entre os Auditores-Fiscais atingiu um novo patamar com os últimos eventos. A exclusão da categoria do reajuste salarial retroativo a janeiro, pago aos demais servidores do Executivo Federal em 2 de maio, gerou profunda insatisfação. A indignação aumentou ainda mais com a surpreendente publicação, na véspera do Dia do Trabalhador, de uma norma infralegal que prejudicará significativamente sua remuneração variável já no próximo mês. Diante desse cenário, a reação da categoria se manifesta em um aumento espontâneo de ações reivindicatórias”, ressalta o presidente do Sindifisco Nacional MS, Luiz Felipe Manvailer.

Em Mundo Novo, que tem feriado municipal nesta terça-feira, pelo menos 40 caminhões estão no pátio da Receita Federal aguardando a liberação, que deve ocorrer somente na sexta-feira (16). Além disso, já começou a se formar filas de veículos de carga nas vias de acesso à aduana, tanto do lado brasileiro quanto do paraguaio.
Já em Ponta Porã, que tem um fluxo de cerca de 150 caminhões por dia passando pela alfândega, o cenário é o mesmo: todas as liberações estão suspensas e dezenas de veículos de carga estacionados nas proximidades.
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