• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

Geral

Arma pode ser a mesma de outras mortes

Quarta-feira, 10 Abril de 2019 - 10:05 | Redação


Arma usada na execução de Matheus Xavier de 20 anos na noite  de ontem (9), pode  ser a mesma usada em duas outras execuções. De acordo com o delegado Fábio Peró, do (Garras) Delegacia Especializada de Repreensão a Roubos e Furtos, Matheus foi morto por engano o alvo do bandidos era o pai policial militar Paulo Roberto Teixeira Xavier.  Arma usada foi um fuzil AK 762x39  o mesmo usado nas execuções do ex-policial Militar Ilson Martins Figueiredo de 62 anos, no dia 11 de junho de 2018 na Avenida Guaicurus.

Orlando da Silva Fernandes de 41 anos conhecido como “Bomba”, também foi executado com tiros de fuzil AK 762 , no dia 26 de outubro de 2018 em Campo Grande. O  Garras  vai analisar as câmeras de segurança das casa próximas para tentar identificar os suspeitos, na residência onde Matheus Xavier foi morto brutalmente, as câmeras estavam desligadas há três dias por conta de uma reforma.

O delegado Peró ressalta que o carro usado na execução pode não ser o veículo Volkwagens UP, de acordo com informações uma professora que estava passando pelo local também tem um veículo no mesmo modelo, até o momento nenhum veículo foi encontrado.

Matheus foi executado com sete tiros quando saia da garagem de casa no Bairro Bela Vista na camionete S10 de seu pai, ele estava indo buscar os irmãos na escola quando dois suspeitos se aproximaram e começaram a atirar.  O caso foi encaminhado para Delegacia Especializada de Repreensão aos Crimes de Homicídios (DEH).

O delegado Fábio Peró comentou sobre a força tarefa organizada pelo Garras para elucidar os casos de execução que aconteceu em Campo Grande, em apenas cinco meses quatro execuções foram registradas na Capital, todas com arma de grosso calibre. “ Até o momento nenhum caso foi resolvido, não é fácil, ainda estamos em quebras de sigilos, garanto que os trabalhos estão sendo realizados o mais rápido, esse caso do Xavier vai entrar na força tarefa”, explica Fábio Peró.

Agora o trabalho a ser feito é analisar as câmeras de segurança, tentar identificar se o veículo usado seria mesmo um Sedam Preto.

SIGA-NOS NO Google News