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Após quatro anos na fila, paciente de Três Lagoas faz transplante renal

Jair Lemos da Silva passou por tentativa frustrada em 2021 e destaca importância da doação de órgãos

Segunda-feira, 04 Agosto de 2025 - 10:00 | Welyson Lucas


Após quatro anos na fila, paciente de Três Lagoas faz transplante renal
(Foto: Divulgação)

Depois de quatro anos de espera e uma tentativa frustrada, o morador de Três Lagoas, Jair Lemos da Silva, de 54 anos, finalmente recebeu um novo rim e reencontrou a esperança de uma vida com mais qualidade. O transplante foi realizado no Hospital Unimed, em Campo Grande, no dia 8 de julho de 2025.

A jornada de Jair foi marcada por desafios e frustrações. A primeira tentativa de transplante, com um doador vivo, foi cancelada na véspera da cirurgia devido a uma intercorrência clínica. O sonho parecia distante, mas em julho deste ano, uma ligação trouxe a notícia que ele e a esposa, Cássia Regina Mariano Lemos, tanto esperavam: um novo rim estava disponível.

O casal viajou às pressas de Três Lagoas para Campo Grande. Horas antes da cirurgia, a emoção tomou conta da família. “A gente esperava por isso há muito tempo. O coração ficou apertado, mas, ao mesmo tempo, a felicidade tomava conta, porque sabíamos que o transplante era essencial para ele ter mais qualidade de vida”, contou Cássia, emocionada.

Após quatro anos na fila, paciente de Três Lagoas faz transplante renal
(Foto: Divulgação)

Catorze dias após a cirurgia, ainda no hospital, Jair recebeu a visita da nefrologista Dra. Rafaella Campanholo Grandinete, que trouxe mais uma boa notícia: a alta médica. “É muita emoção. A gente pensa tanta coisa... Agora que deu tudo certo, eu quero ver o sol, voltar para casa, abraçar meus dois filhos e retomar a vida”, disse o paciente, com gratidão no olhar.

O momento da alta foi celebrado com o tradicional toque do “sino da vitória”, um símbolo de superação para pacientes transplantados. Para a enfermeira Sabrina Cangussu, o gesto representa o sucesso de um trabalho coletivo. “Cuidar de cada paciente é uma responsabilidade compartilhada. Quando o seu Jair tocou o sino, sentimos alívio e alegria. Sabíamos que deu tudo certo”, relatou.

Ao refletir sobre sua trajetória, Jair fez um apelo à sociedade sobre a importância da doação de órgãos. “A gente às vezes nem pensa nisso, mas precisa pensar. Tem muita gente esperando por uma doação para continuar vivendo. Uma família, mesmo em meio ao luto, foi generosa e autorizou a doação. Sou eternamente grato.”

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