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Acusados de milícia continuam presos
Terça-feira, 15 Outubro de 2019 - 17:50 | Redação
Por unanimidade foi negado o pedido de habeas corpus ao empresário Jamil Name, o filho dele Jamil Name Filho e mais dois policiais presos durante a Operação Ormetà. O julgamento foi na tarde desta terça-feira (15) no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). O advogado, Renê Siufi, que acompanha o caso de Jamil e Jamil Filho, apresentou argumentos para que fosse aceito o pedido. No entanto os desembargadores negaram de forma unânime.
O pedido foi julgado pela 2ª Câmara Criminal, composta pelo presidente da Sessão, desembargador Ruy Celso Barbosa Florence, os desembargadores Luiz Gonzaga Mendes Marques, José Ale Ahmad Netto e Jonas Hass Silva Júnior e o juiz substituto em 2º grau Waldir Marques.
Durante defesa de Jamil Name, o advogado apresentou como principal argumento a idade do empresário que tem 80 anos e sua situação de saúde. “Ainda não existem provas concretas de que ele tenha participações nos crimes apontados, sendo assim, tem o direito de provar sua não participação durante instrução do processo, ainda mais com a idade avançada, necessitando de cuidados médicos de profissionais que já o acompanham há anos”, ressaltou Renê Siufi.
Durante a palavra, o advogado rebateu a acusação de que Jamil Name e os acusados estariam articulando contra a vida do delegado Fábio Peró, titular do Garras. “Ao averiguar essa séria acusação, não obtivemos respostas, devido ser informações ‘sigilosas’ segundo o serviço de inteligência da polícia. Sem nos apresentar provas e dados concretos. Um absurdo”, argumenta.
“A prisão dele é uma antecipação de pena, ainda mais em um regime federal, com uma história mirabolante inventada pela polícia, que estaria articulando a morte do delegado Peró. Uma verdadeira piada de mau gosto”, acrescentou.
Renê Siufi também afirmou que entrará com outro pedido para que os acusados, principalmente Jamil name, devido à idade já avançada, responda em prisão domiciliar. “Tentaremos outro habeas corpus em breve, esse é o caminho que nós temos e, vamos batalhar até o final. Temos argumentos fortes e acredito que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) irá analisar com cuidado tudo isso”, afirma.
Além do habeas corpus para pai e filho, foi feito o pedido para que os policiais civis Marcio Cavalcanti da Silva e Vladenilson Daniel Olmedo, acusados de integrarem a organização criminosa de milícia armada, respondessem em liberdade. Mas a medida também foi negada de forma unânime no TJ.
Transferência – Com o pedido negado será definida a partir agora a transferência dos presos para o Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde deverão ser mantidos por até um ano, no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Eles já estão desde sábado (12) no Presídio Federal de Campo Grande.
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