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A “fantasia científica” de PJ Maia
Quinta-feira, 25 Abril de 2019 - 08:02 | Redação
“Acho que toda história reflete de alguma forma o mundo interior do seu autor”. Assim o escritor campograndense Paulo José Maia mais conhecido como “P.J. Maia”, começa a definir o livro “Espírito Perdido”, um estilo de literatura que ele mesmo classifica como “fantasia cientifica” e que terá um lançamento especial no próximo dia 7 de maio, às 19 horas, na Livraria Leparole, em Campo Grande (MS).
“O estilo de literatura é fantasia científica, é algo que fica entre a fantasia (histórias sobre magia) e a ficção científica (histórias sobre avanços tecnológicos futuristas). O exemplo mais conhecido de fantasia científica na cultura popular é Star Wars, que mistura exploração espacial com forças místicas, por exemplo”. Assim explica Maia ao destacar qual o estilo de literatura
A história se passa em uma era remota, quando o planeta Terra era povoado por homens das cavernas e seres divinos. É nesta pré-história mística que conhecemos Keana, uma refugiada humana criada longe de sua tribo. No reino fugaz de Divagar, deuses e deusas desfrutam de luxo e vida eterna, às custas dos humanos comuns. Em uma tentativa desesperada de se tornar divina e ser finalmente igual aos demais, Keana burla todas as regras e acaba trazendo a morte para o reino. Ameaçados com a perda de seus privilégios, os deuses percebem que precisarão fazer sacrifícios para permanecerem imortais e no controle da Terra. Mesmo que o sacrifício seja a vida da garota.
“Eu sempre gostei de escrever, desde pequeno, mas precisava que alguém me pedisse, que tivesse algum propósito escolar. Escrever por hobby foi algo que descobri na adolescência, quando morava nos Estados Unidos e comecei a escrever contos curtos. Foi uma professora americana quem inclusive me sugeriu que eu entrasse para o clube de jovens escritores na nossa escola”. Explicou PJ Maia ao contar sobre os como descobriu que pretendia seguir o caminho das letras.
O escritor fala também das influências que suas origens de nativo do cerrado no seu trablho e mais especificamente nesta obra. “No meu caso, como se trata de uma aventura fantástica na Idade da Pedra, acho que essas associações são bem mais livres e abstratas. Ainda assim há uma ligação entre as origens da protagonista e as minhas origens. A história tem início com o nascimento da Keana em meio à savana africana, onde a humanidade surgiu, e a vegetação dominante aqui no Mato Grosso do Sul - onde eu nasci e cresci - é o cerrado, que em outras palavras é a savana brasileira” conclui PJ Maia.
São 440 páginas publicadas pela Labrador Editora, sendo que o livro foi originalmente escrito em inglês com o título The Missing Spirit, e foi publicado na Amazon.com no dia 1º de Março, em versão impressa e eBook. Agora o livro chegará às livrarias brasileiras em uma versão traduzida para o português por Robson Falcheti Peixoto. O livro é voltado para o público jovem adulto e a arte é assinada pelo ilustrador argentino Nico Lassalle
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