Política
“Luto por democracia”, diz Simone Tebet
"Nós temos um país a ser construído em outras bases, na base do amor e não do ódio", afirma senadora
Domingo, 30 Outubro de 2022 - 11:57 | Ana Rita Chagas e Thays Schneider

Reiterando o posicionamento, a senadora Simone Tebet (MDB), afirmou que optou por garantir um Estado Democrático de Direito ao decidir apoiar o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva neste segundo turno. “Eu luto por democracia. Democracia é o direito da maioria. É poder garantir liberdade de expressão, liberdade de ir e vir. Uma imprensa livre que possa novamente ocupar o seu espaço no lugar de fake news e da desinformação. Nós temos um país a ser construído em outras bases, na base do amor e não do ódio, da verdade e não da mentira. Nós vimos quanto a mentira, a fake News, a desinformação está dividindo o país e levando o país ao abismo. É disso que nós estamos tratando. É esta a seriedade do momento”, declarou a emedebista à imprensa ao votar na manhã deste domingo, 30 de outubro, na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, em Campo Grande.
Ao ser questionada sobre a indicação à algum cargo em um dos ministérios de um possível governo petista, a senadora enfatizou, apenas, o seu apoio político durante a campanha. “Eu sou candidata a servir o Brasil, como sempre fiz. Então, diante desta situação, deste momento, estou muito feliz de como brasileira e sul-mato-grossense, mesmo num estado que pensa diferente de mim, estar aqui me posicionado. Estar aqui me posicionando com a coragem de uma mulher brasileira, coragem de uma mulher sul-mato-grossense", disse.
Simone Tebet condicionou seu apoio político ao candidato Lula se as cinco propostas que estavam inseridas em seu programa de campanha, no primeiro, fossem integradas às propostas do plano de governo do PT, neste segundo turno. “Ele [Lula] incluiu os cinco pontos que nós pedimos, que é colocar educação básica, ensino infantil e ensino médio como prioridade nacional pela primeira vez na história do Brasil; igualdade salarial entre homens e mulheres, em igualdade de funções; um ministério mais paritário de homens, mulheres, negros, pessoas com deficiência; zerar as filas de cirurgias, exames e consultas, que ficaram represadas na pandemia. As pessoas estão morrendo porque faltam exames, cirurgias e isso é inadmissível, no Brasil. Garantir a classe média e a classe mais humilde o respiro que que é resolver o problema de quem ganha até três salários mínimos e está endividado, hoje no Brasil”, disse a senadora revelando seu voto para governador em MS. “Sou emedebista, votei em André Puccinelli, no primeiro turno e agora no segundo turno eu acompanho meu marido e estou com Eduardo Riedel (PSDB)", afirmou.
Assim como os demais apoiadores do candidato Lula, Simone estava no local de votação vestida de branco. A senadora cumpre agenda em família e depois segue para São Paulo, onde irá acompanhar o resultado das eleições.
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