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Política

Faturas de serviços podem divulgar telefone de ajuda a mulheres vítimas de violência

Serviços essenciais, como água, energia, gás e telefonia, podem divulgar canal de assistência à mulher

Terça-feira, 17 Maio de 2022 - 15:54 | victoria oliveira


Faturas de serviços podem divulgar telefone de ajuda a mulheres vítimas de violência
Lei prevê divulgação de canal em faturas - (Foto: Luciano Muta/ Diário Digital)

Concessionárias de serviços públicos essenciais, como água, energia elétrica, gás e telefonia móvel, podem divulgar nas faturas de consumo o telefone 180, da Central de Atendimento à Mulher, que prevê assistência a vítimas de violência. É o que prevê a Lei n.º 5.882 (página 4), sancionada nesta terça-feira (17).

Conforme publicação de hoje, a divulgação deverá ser disposta da seguinte forma: “Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180”. Além disso, o Poder Executivo poderá regulamentar a matéria no que couber.

O Ligue 180 é um canal criado pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, que presta escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra as mulheres aos órgãos competentes, como as delegacias de atendimento às mulheres, por exemplo.

A ligação para a Central de Atendimento à Mulher é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e as denúncias podem ser feitas de forma anônima. Pelo 180 é fornecido também informações sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Faturas de serviços podem divulgar telefone de ajuda a mulheres vítimas de violência
Proposta é de autoria do deputado e radialista Lucas de Lima - (Foto: Larissa Caroline/Rádio FM 97/Arquivo)

A Lei sancionada pelo governador é de autoria do deputado estadual e radialista do “Amor sem fim”, da Rádio FM Cidade 97,9, Lucas de Lima. “Houve aumento nos casos de feminicídio durante o período da pandemia, devido a convivência mais próxima com os agressores no isolamento social. As mulheres estão sendo mais facilmente impedidas de buscar ajuda, esse projeto é uma maneira de fazer com que elas procurem ao ter acesso a esses números nas faturas”, justificou o deputado.

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