Polícia
Vídeo: Motorista de BMW que matou jovem é indiciado por homicídio culposo
Letícia Machado Gonçalves morreu após ser atropelada em agosto na Rua 14 de Julho
Segunda-feira, 30 Setembro de 2024 - 15:10 | Marina Romualdo

O motorista, Lucca Assis Mandetta, de 26 anos, foi indiciado por homicídio culposo por ceifar a vida da jovem, Letícia Machado Gonçalves, de 19 anos, no dia 25 de agosto, na Rua 14 de Julho, em Campo Grande. O laudo foi concluído e encaminhado para a 2ª Vara Criminal.
De acordo com a investigação da 1ª Delegacia de Campo Grande, o autor foi indiciado por homicídio culposo na direção de veículo automotor. No qual, as análises concluíram pela responsabilidade de Lucca, uma vez que a colisão causou a morte da jovem.
Diante disso, os elementos de prova, como depoimentos, laudos periciais e a dinâmica dos fatos, corroboram com a imputação o crime previsto no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro. Sendo assim, o inquérito policial será emitido ao Ministério Público para providências cabíveis.

CNH suspensa – Lucca Assis Mandetta já teve a CNH suspensa ao se envolver em outros dois acidentes por excesso de velocidade no veículo. Conforme o artigo 218, III do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) transitar em velocidade superior à máxima permitida para a via, quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50%.
As suspensões da CNH ocorreram em 2021, onde teve a mesma suspensa por 12 meses e outra em 2023, com a suspensão de 2 meses. Vale destacar ainda que transitar em velocidade superior à máxima permitida é uma infração gravíssima, segundo o CTB.
No dia do acidente fatal, a jovem seguia para o trabalho pilotando uma Honda Biz quando na rua 14 de Julho acabou sendo atingida por um veículo de luxo, uma BMW que era conduzida por Lucca. Com o impacto da batida, a moto ficou totalmente destruída e Letícia morreu na hora.
O motorista de 26 anos é filho de Hélio Mandetta Sobrinho, que atuou como secretário especial da Secretaria Estadual de Governo (Segov) e primo do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que trabalhou no governo de Jair Bolsonaro.
Na data, os advogados de Lucca afirmaram que o condutor do veículo se recusou a fazer o teste do etilômetro, por orientação de seus advogados, presentes no local. "Importante destacar que no nosso país vige a premissa fundamental de que todos são inocentes, sendo desnecessária a sua prova. Conforme relatado no boletim de ocorrência, o condutor não apresentava nenhum sinal de embriaguez como odor etílico ou alteração psicomotora, sendo, portanto, desnecessária a realização do teste para 'provar' o que já havia sido constatado.
(Vídeo: Divulgação)
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