Polícia
Polícia Civil identifica e prende homem que viveu como outra pessoa por anos
O acusado foi preso pelos crimes de furto qualificado, falsa identidade e uso de documento falso
Quarta-feira, 27 Novembro de 2024 - 17:50 | Roberta Martins

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (27), um indivíduo de 55 anos, acusado de se passar por um homem de 57 anos, uma vítima humilde, analfabeta e trabalhadora rural. O acusado foi preso pelos crimes de furto qualificado, falsa identidade e uso de documento falso, após uma série de eventos que evidenciaram a falsificação de documentos e a utilização indevida da identidade da vítima.
Na década de 1990, a vítima extraviou documentos importantes, incluindo seu CPF e Certidão de Dispensa de Incorporação do Exército Brasileiro. Ao encontrar esses documentos, ele passou a utilizá-los como se fossem seus, cometendo diversos atos fraudulentos, incluindo a constituição de casamento e o registro de filhos.
A situação de fraude revisitou em 2020, quando a vítima tentou acessar o auxílio emergencial e se deparou com o uso indevido de sua identidade. Além das dificuldades em receber benefícios, a vítima enfrentou problemas para ser vacinada contra a COVID-19 e teve restrições de crédito, o que a impediu de realizar compras, tudo em decorrência do uso indevido de seus dados pessoais.
A identificação dele como autor dos fatos foi possível por meio de uma foto encontrada em redes sociais, submetida ao reconhecimento facial, além da análise de dados digitais e biométricos. Esses recursos tecnológicos foram cruciais para confirmar a participação do acusado em diversos atos fraudulentos, incluindo saques bancários ilegais e registros de atendimentos em órgãos públicos.
As investigações também revelaram que o acusado havia emitido documentos falsos em nome da vítima, e as perícias papiloscópicas confirmaram que os documentos estavam associados ao mesmo indivíduo, corroborando a prática criminosa. Além disso, foi descoberto que o autor, usando documentos falsos, subtraiu da conta bancária da vítima a quantia de R$ 17.700,00, em duas oportunidades.
Após reunir provas suficientes sobre a autoria e a materialidade delitiva, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do criminoso. Com o apoio da Delegacia de Polícia Civil de Bela Vista, a equipe de investigadores deu cumprimento ao mandado de prisão nesta data. A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a justiça e a proteção dos cidadãos, especialmente os mais vulneráveis.
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