Polícia
Membro do PCC é julgado por morte em 2017
Suspeito nega que ordenou execução em "tribunal do crime" ; vítima foi decapitada
Quarta-feira, 10 Fevereiro de 2021 - 11:13 | Thays Schneider

Apontado como membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, PCC, Adriano Hilário dos Santos está sendo julgado nesta quarta-feira (10) acusado de ser o mandante do assassinato de José Carlos Louveira. O crime aconteceu em novembro de 2017 em Campo Grande. Durante o julgamento o réu negou qualquer tipo de envolvimento. Alega ainda que não conhecia a vítima e nem os demais envolvidos e que nunca teria morado na Capital.

A vítima José Carlos, que na época tinha 41 anos, foi decapitado e seu corpo encontrado na cachoeira do Céuzinho. Os executores seriam membros da facção criminosa. Antes de ser executado, José Carlos teria sido julgado pelo "tribunal" do PCC.
O réu está preso em na Penitenciária Federal de Segurança Máxima Mossoró há cerca de três anos. Durante o depoimento ele afirmou que tem antecedentes criminais por assalto e furto de carros em São Paulo. "Reconheço que tenho passagens pela polícia, mas não mandei matar ninguém e não conheço nenhum dos envolvidos", argumentou durante depoimento por videoconferência.
Adriano alega que em 2018 comprou um telefone na rua 25 de março, rua de comércio popular de São Paulo, e logo em seguida foi preso pela polícia acusado de crimes que, segundo ele, não cometeu. Adriano relatou que celular era de outra pessoa e que todas conversas gravadas neles não eram dele. Alega ainda que pelo fato de ter comprando nessa região de comércio popular, o número pode ter sido clonado.
Relembro o caso
José e mais dois filhos que na época eram adolescentes foram internados em uma clínica de recuperação de dependentes químicos. O local teria sido invadido por homens do PCC que raptaram o pai e um dos filhos. O adolescente de 16 anos contou à polícia que ele e o pai foram levados para várias casas na Capital em diferentes endereços. A todo momento eles eram agredidos e ameaçados de morte.
A tortura durou uma semana e a todo momento havia pessoas vigiando o local. José acabou executado por ter sido "condenado pelo tribunal do PCC" e o filho liberado porque foi "inocentado pela facção". Na época três suspeitos foram presos pelo crime.
O julgamento acontece na Primeira Vara do Tribunal do Júri.
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