Polícia
Maior bicheiro do RJ ficará em Regime Diferenciado em Presídio da Capital
Rogério Andrade foi denunciado à Justiça pelo homicídio do também contraventor Fernando de Miranda Ignaccio
Terça-feira, 12 Novembro de 2024 - 17:12 | Da redação
O contraventor Rogério Andrade deu entrada no Presídio Federal de Campo Grande (MS) na tarde desta terça-feira, 12 de Novembro, transferido de de Bangu I, no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro.
O homem que é considerado o maior bicheiro do RJ foi trazido sob forte esquema de segurança e sigilo rigoroso. Policiais penais acompanharam o traslado de Rogério Andrade, que foi feito em um avião de pequeno porte da Polícia Federal, saindo do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio.
Nota encaminhada pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) à imprensa nacional informa que a operação de transferência começou às 9h. Rogério Andrade ficará no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), também em um presídio de segurança máxima. O regime é mais restrito por causa do nível de periculosidade do contraventor.
Rogério Andrade está preso desde o dia 29 de Outubro quando foi desencadeada a Operação Último Ato, realizada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro. Ele foi detido em sua casa localizada em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca.
Rogério Andrade foi denunciado à Justiça pelo homicídio do também contraventor Fernando de Miranda Ignaccio, genro do contraventor falecido Castor Andrade. Rogério Andrade é sobrinho de Castor Andrade, que comandava o jogo do bicho e máquinas de caça-níqueis em toda a zona oeste da cidade.
O crime ocorreu no dia 10 de novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes. Na ocasião, Ignaccio retornava de sua casa em Angra dos Reis e foi morto com três tiros de fuzil, em uma emboscada no heliporto. Os assassinos dispararam de um terreno ao lado do heliporto.
Em 2021, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) já tinha denunciado Rogério Andrade pelo crime, mas em fevereiro do ano seguinte, a ação foi trancada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que alegou falta de provas que comprovassem que o contraventor era o mandante do crime.
(Com informações da TVMS Record e Agência Brasil)
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