Polícia
Locatário se recusa a deixar imóvel e transforma casa em “lixão”
Polícia esteve no imóvel e homem vai ser indiciado por poluição ambiental
Terça-feira, 10 Agosto de 2021 - 14:35 | Redação

Um homem que não teve a identidade divulgada pela polícia vai responder por crime de poluição, depois que vizinhos denunciaram o acúmulo de lixo em uma casa na região do Bairro Guanandi, em Campo Grande. A Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) foi até o imóvel, assim como a perícia, e confirmou a suspeita.
De acordo com o delegado Maércio Alves Barbosa há mais de seis meses a proprietária da residência aguardava que o inquilino desocupasse o imóvel e devolvesse as chaves. Porém, ele se recusou e transformou a casa em um “lixão”.
“Nós encontramos várias garrafas de cervejas com a boca virada para o alto, prontas para receberem água da chuva e se tornarem criadouros do mosquito Aedes Aegypti. Uma despreocupação total com a saúde pública, o que não é tolerável”, explica o delegado.
Além das diversas garrafas, na área externa da casa, havia sacos de lixo amontoados e expostos, o que provocava mau cheiro. Na cozinha, o cenário foi ainda pior, dentro da geladeira alimentos perecíveis apodrecendo.
Por conta da falta de higiene na casa, os vizinhos reclamam do mau cheiro, das moscas e insetos como baratas e até ratos que aparecem nas residências ao lado.
Segundo informações, o locatário frequentava a casa esporadicamente. “A perícia fez exame de corpo de delito no local, vamos providenciar a limpeza e o locatário vai ser responsabilizado por crime ambiental porque oferece muito risco as pessoas que moram na vizinhança”, orienta o delegado Maércio.
O homem não estava na casa, mas será indiciado por Crime Ambiental, Artigo 54 da Lei nº 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998, por “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”. A pena é de reclusão, de um a quatro anos, e multa.
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