Polícia
As várias faces da “loira e alta” que aplicava golpes se passando por motorista
Fotos mostram transformações de Giovana Nacasato, 34 anos, presa por estelionato após denúncias
Sexta-feira, 18 Junho de 2021 - 14:49 | Redação

As denúncias que nesta semana levaram a polícia a Giovana Rodrigues Nacasato, de 34 anos, suspeita de se passar por motorista de aplicativo para dar golpes na região central de Campo Grande, descrevem uma mulher “loira e alta”. Mas, nas redes sociais, apesar dela aparecer morena em algumas fotos, é possível perceber a transformação ao longo dos anos.
Na página de Giovana no Facebook, ela parece com vários tipos de cabelo. Curto e longo, morena, loira e até ruiva. Mulher trans, também há fotos circulando na internet que mostram o antes e depois da suspeita, quando ainda possuía aparência masculina.

A mulher é investigada em, pelo menos, quatro denúncias na Polícia Civil por estelionato, inclusive, contra idosos. Giovana chegou a ser presa nesta quarta-feira (16) e passou por audiência de custódia, mas vai responder ao processo em liberdade.
As denúncias mostram que a mulher agia sempre da mesma forma. Ela abordava pessoas que estavam à espera de uma corrida de aplicativo ou do transporte coletivo, oferecia as corridas com preços entre R$8,00 e R$12,00. Porém, no pagamento, modificava esses valores.
As vítimas mais recentes seriam um casal de idosos que perdeu R$1,2 mil ao passar cartão de débito para pagar corrida de R$ 8,00, nesta quarta-feira (16). No dia anterior, Giovana aplicou o mesmo golpe em uma mulher de 49 anos que perdeu R$ 200,00.
Depois que a história da “loira, alta e golpista” ganhou repercussão, outras vítimas apareceram. No último dia 3 de maio, uma merendeira de 48 anos, funcionária de escola pública, na Capital, teve todo o salário do mês, cerca de R$ 1,2 mil, levado pela golpista ao achar que estaria pagando R$12,00.
O mesmo ocorreu com outro idoso de 79 anos, cadeirante. A mulher roubou R$ 900 do aposentado ao oferecer uma corrida na porta do Hospital Regional, em março deste ano.
Em interrogatório, Giovana alegou estar arrependida e, antes de ser levada a delegacia, sacou o valor de R$ 1,4 mil para devolver a duas das vítimas. A mulher contou que trabalhava como motorista de aplicativo há 2 anos e 6 meses e tinha o costume de oferecer seus serviços de motorista a parte, abordando clientes que estavam à espera de uma corrida. A polícia investiga há quanto tempo ela estaria praticando os golpes.
O veículo Sandero, prata, usado por Giovana foi apreendido e pertence a uma locadora.

A polícia acredita que há outras vítimas da mulher e pede para que, caso a pessoa tenha caído no golpe, procure a 1ª Delegacia de Polícia Civil, no Centro, para denunciar.
Orientação - Em nota, a Uber informou que a motorista foi banida da plataforma assim que a denúncia foi feita e orientou que pagamentos por cartão (débito e crédito) só podem ser feitos pela plataforma. “Maquininha de cartão" não é aceita como meio de pagamento oficial.
“Estamos continuamente reforçando que os usuários sempre façam o pagamento conforme informado no pedido”, explica a empresa.
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