Antes de ser morta pelo pai, bebê deu entrada no hospital com larvas e piolho

Bebê de um ano e nove meses morta após ser estuprada pelo pai de 35 anos, na cidade de Camapuã, distante 141 quilômetros de Campo Grande estava internada no Hospital Universitário da Capital tratando uma infecção na garganta após uma cirurgia de traqueostomia, ela tinha histórico de dificuldade respiratória, convulsões e choque. Além disso, os médicos encontraram larvas, piolhos pelo corpo da criança.

Ainda de acordo com assessoria do hospital, durante a internação, ficou estável, respirando bem, comendo normalmente e sem febre após o início do tratamento. No dia 30 de junho passou por uma cirurgia para retirar as larvas e trocar a cânula da traqueostomia por causa de um estreitamento na traqueia.

A Polícia Militar foi acionada, por volta da última quarta-feira (08) pela Polícia Civil para se dirigir até o Hospital Municipal Sociedade Proteção a Maternidade e Infância de Camapuã, devido à morte violência da bebê e que o possível autor do crime estaria no local. A equipe policial, em conversa com um agente, afirmou que o médico de plantão recebeu o SAMU da unidade básica de saúde da Vila Industrial, com a criança e a genitora na ambulância para receber atendimento emergencial.

O médico tentou reanimar a bebê com os procedimentos técnicos, entretanto, sem sucesso. A bebê de apenas 1 ano e 9 meses já se encontrava sem vida. Depois da tentativa de reanimação, foi constatado lesões vaginais e anais na vítima.

Questionada, a mãe da bebê afirmou que havia chego nesta terça-feira (08) no período da noite, por volta da 20 horas, do Hospital Universitário de Campo Grande, onde a criança teria recebido alta médica após o tratamento de uma infecção e miíase da ferida de uma traqueotomia.

Ao chegarem no município de Camapuã, o pai da criança, teria dormido na residência. Pela manhã, a genitora afirmou que realizou a troca da fralda da bebê e não percebeu nenhuma lesão. Logo, o genitor foi questionado e confessou ter abusado sexualmente da filha, sendo preso e encaminhado, junto da genitora, para a delegacia de Camapuã, para os procedimentos cabíveis.