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Sesc-MS promove mostra de cinema independente em Campo Grande

Nesta edição, foram inscritos 35 filmes produzidos no Estado, sendo 12 selecionados para exibição local

Quarta-feira, 01 Outubro de 2025 - 08:00 | Sandra Salvatierre

Sesc-MS promove mostra de cinema independente em Campo Grande — O Sesc MS promove, de 1º a 4 de outubro de 2025, a VIII Mostra Sesc de Cinema, uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no Brasil. (Foto: Divulgação).

O Sesc MS promove, de 1º a 4 de outubro de 2025, a VIII Mostra Sesc de Cinema, uma das principais iniciativas de incentivo ao cinema independente no Brasil.

Nesta edição, foram inscritos 35 filmes produzidos em Mato Grosso do Sul, sendo 12 selecionados para exibição local, incluindo duas obras que representarão o estado em circuito nacional. A programação reúne curtas, médias e longas-metragens, documentários e animações inéditas no circuito comercial, proporcionando ao público uma travessia por universos simbólicos e narrativas inovadoras.

Ao final de cada sessão, o público poderá participar de bate-papos com os diretores das obras exibidas.

As sessões são gratuitas e acontecem no Sesc Teatro Prosa, entre os dias 1º e 4 de outubro. Os ingressos devem ser retirados previamente por meio do site aqui..

Confira a programação:

01/10, às 19h – TEMÁTICAS INDÍGENAS EM CENA - 45’

Filme 1. + FORTE – ARA MARTINS – 6’ Indicação: Livre
Uma menina indígena sofre bullying em seu primeiro dia de aula na escola da cidade e, guiada pelo seu avô, encontra, nas suas raízes, o caminho para se tornar mais forte.
Filme 2. VIPUXOVUCO – DANNON LACERDA – 15’ Indicação: Livre

Ailton é um líder indígena que não se enquadra nos estereótipos. Na aldeia urbana onde reside, busca formas de resistência para manter a cultura e o senso de coletividade do seu povo.

Filme 3. KUÑANGUE 18 ANOS – MARINETI PINHEIRO E JAQUE ARANDUHÀ – 22’ Indicação: Livre

Próximo de acontecer a Kuñangue Aty Guasu - Assembleia das Mulheres Guarani Kaiowa de Mato Grosso do Sul, as Nhadesys/ anciãs e as jovens indígenas falam da trajetória de lutas e sobre a importância de as mulheres indígenas estarem organizadas, unidas e sempre em marcha.

02/10, às 19h - TERRITÓRIO E REGIONALIDADES 64’

Filme 1. DEUS TE SALVE, JOÃO! – KAREN FREITAS – 17’ Indicação: Livre

Deus te salve, João! é a interpretação das encruzilhadas que formam a manifestação popular intitulada Banho de São João, que acontece na noite do dia 23 para 24 de junho em Corumbá e Ladário. A obra tem como fio condutor a noite do dia 23 de junho da família de duas sacerdotisas de Umbanda, Mãe Nice e Mãe Nina, respectivamente.

Filme 2. JARDIM DE PEDRA – DAPHYNE SCHIFFER E RODRIGO REZENDE – 16’ Indicação: Livre

O curta-metragem documental explora a vida e a obra da aclamada atriz campo-grandense Glauce Rocha, destacando sua contribuição única ao teatro, televisão e cinema nacional. O filme, que já estreou conquistando os prêmios de Melhor Documentário e Melhor Direção na Mostra Audiovisual de Dourados 2024, convida o público a revisitar a trajetória de Glauce, uma artista que transcendeu o palco e a tela para se tornar um ícone cultural.

Filme 3. TÁ SABENDO? – LUCAS VERÃO – 5,30’ Indicação: Livre

Um casal toma tereré em frente de casa quando uma visita indesejada aparece para puxar conversa.

Filme 4. CONSTRUINDO A QUARTA PAREDE – BRUNO AUGUSTO – 25’ Indicação: 10 anos

"Construindo a Quarta Parede” mergulha na fascinante trajetória de Celso Marques, um pedreiro e cineasta autodidata de Dourados, Mato Grosso do Sul. O filme narra, com um toque pessoal e franco, a vida multifacetada de Celso, destacando suas realizações, controvérsias e sua habilidade única de transformar amigos, familiares e vizinhos em coadjuvantes das suas produções.

03/10, às 19h – ENTRE A FICÇÃO E O REAL

Filme 1. FLORES NA MÁQUINA – DIEFFERSON G – 3:59’ Indicação: Livre

Em um tempo muito distante que quase não se tem lembranças dos dias atuais, Flora, busca compreender a si e a sua volta. Entre questionamentos e confusas lembranças de um tempo em que não viveu, quando o mundo desfrutava de vida e cores, percebe que, apenas maior que sua angusta, é sua capacidade de reação.