• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

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Projeto leva esporte para adolescentes acolhidos na Capital

Quarta-feira, 17 Julho de 2019 - 12:25 | Redação



Professores voluntários e alunos com muita vontade de aprender artes marciais. Esse foi o resultado de reunião de esforços para melhor aproveitamento dos tatames presenteados pelo  Procurador de Justiça, Hudson Shiguer Kinashi, aos acolhidos da unidade IV da Unidade de Acolhimento Institucional (UAI), adolescentes masculinos, da Capital. 
Essa unidade é mantida pela Secretaria de Assistência Social do Município e, segundo Milton Emílio dos Santos, coordenador da unidade, a proposta é socializar os adolescentes para que, por meio do esporte, consigam viver melhor em sociedade quando deixarem a entidade de acolhimento e, quem sabe, utilizar as artes marciais como forma de trabalho. 
O projeto foi idealizado pelo colaborador Carlos André Justino dos Santos juntamente com o professor de jiu-jitsu Elton Hideaki Yoshinaga , que convocou outros colaboradores para servirem de instrutores aos adolescentes. Assim, na noite desta segunda-feira (15),  os voluntários uniram-se no tatame para iniciar as aulas esportivas com os adolescentes. Os voluntários professor faixa preta Luciano Muta, o instrutor  faixa roxa Mário Márcio, faixa azul Weider e o instrutor faixa marrom Alexandre.

Para iniciar as atividades, os voluntários arrumaram alguns kimonos, embora pretendam doar mais algumas unidades para quem não conseguiu desta vez uma roupa utilizada nessa modalidade de esportes. A intenção agora é treinar os adolescentes para que possam participar dos campeonatos, realizados todo mês. 

A coordenadora do Projeto Padrinho, Andrea Espíndola Alvarenga Cardoso, lembra que toda ajuda é bem-vinda e que os voluntários podem escolher a forma que melhor se enquadre em seu perfil para se tornar um padrinho. Ele convida a sociedade a fazer parte desta ação que tanto ajuda crianças e adolescentes.

Além dos voluntários e convidados, estavam no início das atividades os promotores de justiça Nicolau Bacarji Jr.e Fabrícia Barbosa Lima, e a esposa do padrinho financeiro que fez a doação dos tatames, Tereza Kinashi. 

Saiba mais - O Projeto Padrinho atende entidades, atua auxiliando o judiciário como um apoio técnico e ainda cria oportunidades de crianças fora da faixa etária de adoção convencional de serem adotadas em razão do convívio familiar. Criado em junho de 2000, em Campo Grande, tornou-se referência nacional.

Além da Capital de MS, a proposta é desenvolvida em muitas comarcas do interior e auxilia centenas de padrinhos e jovens a oportunidade de convivência afetiva. Existem várias opções de apadrinhamento:
- padrinho afetivo: proporciona atenção e carinho à criança abrigada;

- padrinho voluntário: faz algum tipo de trabalho esporádico nas entidades de acolhimento;
- prestador de serviço: aquele que atende os abrigos de acordo com sua especialidade profissional, de maneira gratuita ou com ajuda material.
Os responsáveis pelo projeto fazem a captação dos padrinhos e mantêm parcerias com empresas, universidades e agências de publicidade que auxiliam na divulgação da proposta, na doação de camisetas, na manutenção dos projetos voltados para crianças e adolescentes que vivem em entidades de acolhimentos.
Em 2007, o Projeto Padrinho foi premiado como melhor projeto na área de infância e juventude pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). 

Os interessados em estabelecer parcerias ou fazer parte do Projeto Padrinho podem procurar o Fórum de Campo Grande, na Rua da Paz, 14, em fazer conato pelo 3317-3512.
 

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