"Poder público está de olho e investigando as falhas no atendimento", diz Riedel sobre caso de jornalista

Na noite desta segunda-feira (17), o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), foi entrevistado no programa “Roda Viva” da TV Cultura e comentou sobre o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte de 42 anos, morta no último dia 12 de fevereiro. 

Riedel, em entrevista, diz sobre novas medidas que serão decididas junto a outras autoridades estaduais e federais no atendimento a vítimas de violência contra a mulher, como a implementação do botão de pânico e usar a tecnologia a favor da segurança pública.

Ele fala sobre como o sistema tem que estar em harmonia para funcionar, usando o exemplo das medidas protetivas: “No ano de 2024, foram emitidas 5.200 medidas, destas, 4.800 foram entregues e demoraram de 90 a 100 dias para chegar ao notificado”. Na entrevista, ele ressalta que o Mato Grosso do Sul é um dos estados que tipifica os feminicídios e a importância dessa ação: “Tipificando, conseguimos saber como combater”, que também o Estado tem buscado aparelhos de proteção para a mulher, como a abertura das salas lilás espalhadas pelas cidades, sendo a última aberta em Itaquirai (MS).

O governador também se pronunciou sobre os procedimentos tomados no caso de Vanessa e as medidas que o Estado está tomando diante da situação. “É claro que houve uma falha, a gente não pode achar que a pessoa vai até a casa da mulher brasileira, tem uma denúncia, uma fala, volta para casa e acontece o que aconteceu, é claro que houve uma falha.” O que temos que fazer enquanto poder público é compreender profundamente o que aconteceu, abrimos uma investigação no âmbito da polícia civil para apurar o ocorrido.

Ainda nesta terça-feira (18), terá uma reunião com a Delegada que atendeu o caso, junto com o secretário de segurança pública do Mato Grosso do Sul e outras autoridades, para discutir o caso de Vanessa e a Ministra da Mulher, Cida Gonçalves chega ao Estado para discutir novas medidas de segurança as vítimas de violência contra a mulher.

Poder público segue investigando falhas.