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Ministério Público do MS alerta para fraude do Falso Advogado
Com o risco de prejuízos, o cuidado para com crimes digitais deve ser redobrado
Quarta-feira, 07 Maio de 2025 - 16:50 | Redação

Golpistas estão se passando por prestadores de serviços como advogados para aplicar fraudes e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) tem intensificado a atuação para assegurar a proteção dos consumidores em ambiente digital.
O "Golpe do Falso Advogado" vem se tornando comum, onde criminosos se passam por profissionais para obter transferências via PIX. Utilizando informações públicas de processo judiciais e técnicas como engenharia social, phishing e clonagem de WhatsApp, fazendo com que as vítimas façam pagamentos para a liberação de valores de causas judiciais.
Apresentando-se como advogados ou membros do escritório, entram em contato por números desconhecidos ou contas falsas, utilizando fotos, nomes e logotipos reais, portanto é necessário atenção diante de abordagens suspeitas.
Os advogados podem prevenir e proteger seus clientes ao informar previamente os canais oficiais de contato, evitar solicitações de pagamento por mensagens e alertar sobre a existência desses golpes em suas redes sociais.
Por meio do Grupo de Trabalho "Proteja", do MPMS, vem atuando para a prevenção, repressão e responsabilização de crimes cibernéticos envolvendo relações de consumo. O grupo vem acompanhando o aumento de crimes digitais e propõe ações concretas para proteger vítimas e responsabilizar autores, com articulação integrada com especialistas em tecnologia, representantes da Polícia Civil, Procon-MS, Defensoria Pública e entidades privadas para mapear fraudes e orientar a população.
O Grupo Proteja monitora fraudes digitais em plataformas de compra e venda, propõe medidas preventivas e repressivas para o consumidor, mediação com empresas digitais para segurança nas transações e acompanhamento de responsabilização de golpistas.
Dessa forma, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do MPMS pode receber denúncias e encaminhá-las às autoridades competentes, apurar responsabilidade de plataformas em casos de falhas de segurança, propor Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) e ações civis públicas para reparação de danos coletivos e desenvolver campanhas de conscientização sobre segurança digital.
Caso tenha sido vítima de golpe, os primeiros passos são:
• Registre um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil mais próxima.
• Guarde todas as provas (prints, e-mails, mensagens, movimentações bancárias).
• Comunique imediatamente o banco e a plataforma onde o golpe ocorreu.
• Procure o MPMS para orientações e encaminhamentos adicionais.
Reforçando que é necessário desconfiar de links recebidos via e-mail ou aplicativos de mensagens, verificar se os domínios são oficiais e jamais informar dados bancários fora dos canais seguros das plataformas.
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