Geral
Ministério Público divulga Programa MPTea
Iniciativa reforça compromisso com a inclusão e os direitos das pessoas neurodivergentes em evento voltado à saúde, educação e inovação
Terça-feira, 05 Agosto de 2025 - 17:12 | Redação

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) participou do Congresso Pantanal TOD, TDAH e TEA, evento voltado para profissionais da saúde, educadores, terapeutas, familiares e demais interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre os transtornos do neurodesenvolvimento. Durante evento, integrantes do MPMS apresentaram o Programa MPTea no espaço disponibilizado, reforçando o compromisso da instituição com a inclusão e a promoção dos direitos das pessoas neurodivergentes.
Além da distribuição de material do programa, foi possível realizar atendimentos e interlocuções com diversas entidades.
O Programa MPTea - Programa de Conscientização e de Acolhimento à Neurodiversidade - é uma iniciativa do MPMS que visa disseminar informações sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras neurodivergências, promovendo a conscientização e ampliando o conhecimento sobre o tema entre os integrantes da instituição e o público em geral.
Durante o congresso, o coordenador do programa, Promotor de Justiça Paulo Roberto Gonçalves Ishikawa, no estande do MPMS, apresentou os objetivos e os resultados já alcançados pela iniciativa, destacando a importância da atuação institucional para mudar realidades:
“O MPTEA nasceu do compromisso do Ministério Público com a dignidade humana. A neurodiversidade não é uma limitação, mas uma forma única de ver e interagir com o mundo. Nosso papel é garantir que essas vozes sejam ouvidas e respeitadas, dentro e fora da instituição”, afirmou Paulo Roberto Ishikawa.
Também marcaram presença no congresso as Promotoras de Justiça Ludmila de Paula Castro Silva, Secretária-Geral do MPMS, e Paula Volpe, lotada na Promotoria de Direitos Humanos.
O evento
Em três dias de programação, o Congresso Pantanal reuniu médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicopedagogos, educadores, gestores escolares, familiares e empreendedores da área da saúde e educação. O evento foi considerado um marco para o fortalecimento de práticas inclusivas e baseadas em evidências, com foco na transformação da realidade das pessoas com TOD, TDAH e TEA.
A participação do MPMS reforça o papel da instituição como agente de transformação social e protetora de direitos.
“Estudar e compreender com seriedade e profundidade o transtorno do espectro autista permite que, através das ações da Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos, possamos avaliar a qualidade das políticas públicas, identificar práticas equivocadas e agir preventivamente em contextos de vulnerabilidade”, explicou na Promotora de Justiça Paula Volpe, que também esteve entre os participantes do evento.
“Assim, é possível atuar com maior acerto e inclusão, garantindo o respeito e o cumprimento da lei em favor de uma população que ainda enfrenta diversas barreiras sociais”, concluiu.
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