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Justiça remarca audiência sobre morte de filho de PM

Quinta-feira, 09 Abril de 2020 - 13:59 | Redação


Em decisão desta quarta-feira (8), o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, em substituição legal na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, remarcou para os dias 21 e 22 de maio as audiências que apuram o homicídio de Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos, filho do capitão da PM Paulo Roberto Xavier. O jovem que teria sido executado no lugar de seu pai.

Segundo as investigações, os autores do crime pertenceriam a uma organização criminosa que promoveria a execução de diversas pessoas, que seriam desafetos do grupo, o qual foi alvo de operação policial deflagrada no ano passado. Os empresários Jamil Name e Jamil Name Filho e outros três presos são acusados do crime.

As respectivas audiências foram adiadas no último dia 20 de março, em razão da decretação de estado emergencial pela União e pelo Município de Campo Grande decorrente da pandemia do coronavírus, além da edição da Resolução n. 313, do Conselho Nacional de Justiça, que determinou, entre outros pontos, a suspensão dos prazos processuais até 30 de abril.

Conforme o despacho do magistrado, que é titular da 1ª Vara do Júri e está atuando como substituto na 2ª do Júri, no dia 21 de maio, às 8h15, será realizada a audiência para ouvir duas testemunhas de acusação faltantes.

Ainda no dia 21 de maio, a partir das 13h30 serão ouvidas oito testemunhas de defesa arroladas por um dos réus. No dia seguinte, 22 de maio, serão ouvidas, a partir das 8h15, as testemunhas de defesa arroladas por outro réu do processo, com previsão de que sejam ouvidas cinco pessoas.

No período da tarde do dia 22 de maio, a partir das 13h30, se dará a continuação da oitiva das demais testemunhas de defesa.

Caso Matheus – O estudante Matheus Coutinho Xavier, de 19 anos, foi morto no dia 9 de abril do ano passado, com tiros de fuzil AK-47, no bairro Jardim Bela Vista, em Campo Grande, quando manobrava a caminhonete do pai, o ex-capitão da Polícia Militar, Paulo Roberto Xavier. Segundo relatório do Grupo Armado de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros (Garras), o homicídio foi por engano, já que o verdadeiro alvo da organização criminosa era o pai da vítima.

Além de Jamil Name e Jamil Name Filho, são acusados na ação criminal o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o “Vlad”, o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial civil Márcio Cavalcanti da Silva. Que estão presos na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Outro acusado é o técnico em informática Eurico dos Santos Mota, preso em Coxim (MS).  Dois réus ainda estão foragidos, José Moreira Freires, o “Zezinho” e Juanil Miranda Lima.

 

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