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Juiz de MS determina inclusão definitiva de lideranças de milícia no sistema penitenciário federal
Terça-feira, 19 Novembro de 2019 - 06:12 | Redação
A justiça de Mato Grosso do Sul, por meio do juiz Mário Jorge Esbalqueiro Junir, da 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, determinou a inclusão “definitiva”, no sistema penitenciário federal, das supostas lideranças do grupo de extermínio. De acordo com a decisão, os empresários Jamil Name, Jamil Name Filho e os policiais civis Márcio Cavalcanti da Silva e Vladenilson Olmedo, transferidos para o presídio federal em Mossoró (RN), vão permanecer pelo prazo de até 360 dias, em Regime Disciplinar Diferenciado RDD - isolamento.
Conforme documento, a determinação do juiz, tem como um dos argumentos, o fato de que os líderes da organização teriam mandado recados para intimidar autoridades da segurança pública que comandam as investigações da Operação Omertà. Inclusive, a partir de informações de que o grupo mesmo preso estaria tramando a execução de um delegado.
Dos quatro presos acusados de participação no núcleo de lideranças da milícia, o último a ser transferido para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foi o policial civil Márcio Cavalcanti da Silva, na quarta feira (13).
O primeiro a ser transferido, no dia 30 de outubro, foi o empresário Jamil Name. No dia 5 de novembro, houve a transferência de Jamil Name Filho e do policial civil aposentado Vladenilson Olmedo para a mesma Penitenciária, em Mossoró (RN). A transferência deles estava autorizada pela Justiça Federal desde 14 de outubro quando foram transferidos para o Presídio Federal de Campo Grande, em regime de isolamento.
Além dos quatro apontados como integrantes do núcleo da organização criminosa, outras 18 pessoas foram presas na Operação Omertà, no dia 27 de setembro, acusadas dos crimes de pistolagem.
Jamil Name e Jamil Name filho, considerados os chefes do grupo, estavam no Centro de Triagem Anízio Lima, no Jardim Noroeste, assim como Vladenilson e Márcio. Pórem, a inteligência da Polícia Civil descobriu que eles estariam planejando um atendado para o delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão a Rouba a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) e a justiça autorizou a transferência para o Presídio Federal da Capital e em seguida Mossoró.
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