• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

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Jamil Name recebe remédios e faz exame de glicemia no Garras

Sexta-feira, 27 Setembro de 2019 - 16:18 | Redação


Preso na Operação Omertá, o empresário Jamil Name vai tomar medicamentos e fazer exame de Glicemia na sede do Grupo de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras) onde está detido junto com o filho Jamil Name Filho e outras quatro pessoas alvos da ação policial. Jamil é apontado como chefe de uma milícia que contava com apoio de policiais infiltrados em quase todas as forças de segurança.

Foi a secretária dele quem levou os medicamentos e o aparelho para medir glicemia nesta tarde. Ele sofre de hipertensão. Os quatro presos que fazem companhia a Jamil e ao filho no Garras seriam policiais civis. Um outro policial civil que é de Ponta Porã, também preso na operação, é esperado para se juntar aos detidos no Garras.

Há ainda entre os presos um policial federal aposentado que teria sido preso em Bonito. Este é suspeito de repassar informações de um sistema da polícia para a milícia comandada por Jamil Name. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados oficialmente.

Além de policiais, quatro guardas municipais também estão presos. Até agora, o sindicato dos guardas os identificou apenas pelos nomes que são conhecidos no dia a dia de trabalho, são eles: Peixoto, Arantes, Igor e Eronaldo. As investigações apontam que a milícia seria responsável por vários homicídios.

 A Secretaria de Justiça Segurança Pública (Sejusp) informou que não vai se manifestar deixando todo o esclarecimento a cargo do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). O grupo, por sua vez, deve divulgar uma nota oficial ainda nesta sexta-feira.

Omertá – O nome da operação, segundo o Gaeco, é um termo que se fundamenta em um forte sentido de família e em um silêncio que impede a cooperação com autoridades policiais ou judiciárias. Trata-se de um código de honra muito usado nas máfias do Sul da Itália.

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