• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

Geral

Insegurança leva mulheres às artes marciais

Sábado, 27 Abril de 2019 - 11:00 | Redação


De acordo com dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado em Mato Grosso do Sul nos primeiros 13 dias de 2019, 26 casos de estupro foram registrados, dados alarmantes que preocupa principalmente as mulheres que são as principais vítimas dessa covardia.

Para tentar se defender de assaltos ou algum tipo de violência até mesmo a violência doméstica cometida por companheiros, a acadêmica de farmácia  Isabella  de Faria Maranhão de 22 anos pratica Jiu-jitsu há quatros anos, no começo foi apenas por curiosidade, após anos praticando o esporte Isabela incentiva outras mulheres a entender  o esporte, conhecido no meio feminino como defesa pessoal.

“Meu primo havia começado a praticar Jiu-jitsu, e me convidou para uma semana de defesa pessoal feminina que estava sendo oferecida gratuitamente, objetivo das aulas era ensinar as mulheres a sair de situações difíceis, eu gostei das aulas e continuei praticando, quando mudei para Campo Grande encontrei a equipe da  Força Paralela  Jiu-jitsu e estou até hoje”, diz Isabella.

“ O que me deixa mais feliz é perceber a quantidade de mulheres que começaram a praticar o esporte para se defender, para mim o Jiu-jitsu é sim uma arma importante de defesa para as mulheres”, explica a acadêmica de farmácia.

De acordo com especialista o Jiu-jitsu ajuda acalmar, pensar racionalmente e o mais importante ensina a se defender, indivíduo tem maior domínio e conhecimento do corpo e noção de espaço.

Isabela Maranhão mostra como escapar de uma situação de risco, “um exemplo de defensa que o Jiu-jitsu proporciona em relação a violência doméstica é conseguir fechar um cadeado ( é quando a pessoa está de joelhos na sua frente e você cruza as pernas envolta da cintura dela) com isso a mulher consegue estrangula-lo onde ele para de agredi-la, e consegue fugir”, detalha Maranhão.

O jiu-jitsu foi feito para os fracos se sobressaírem sobre os fortes. Os movimentos feitos em alavancas, nas articulações, não precisam ser fortes, basta a técnica. A mulher precisa participar dos treinamentos. A partir do momento que ela treinar e colocar em prática, na hora que ela precisar vai sair automático, natural. Ela estará pronta para a autodefesa.

 

 

 

SIGA-NOS NO Google News