Geral
Hospital Regional será ampliado após leilão, mas continuará 100% SUS
Certame para PPP será em Dezembro e empresa privada responderá pela administração da unidade por 30 anos
Quarta-feira, 04 Junho de 2025 - 16:50 | Redação

O Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande (MS), está sendo prepara para uma nova fase e modelo de gestão. No mês de Dezembro de 2025, o governo estadual realizará um leilão no qual será escolhida a empresa que firmará uma Parceria Público Privada (PPP) com o Poder Público estadual.
Os detalhes foram explicados pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) aos deputados estaduais nesta quarta-feira, dia 4 de Junho. Foram apresentadas informações sobre a PPP a ser implementada na unidade.
Segundo informações do Governo, empresa privada que vencer o leilão responderá pela administração do hospital por 30 anos, nas áreas do modelo “bata cinza”, ou seja, apenas para os serviços não assistenciais: recepção, portaria e vigilância, lavanderia, limpeza e jardinagem, nutrição, manutenção predial e engenharia clínica, Central de Material Esterilizado (CME), logística de almoxarifado e farmácia, transporte de pacientes e necrotério, tecnologia da informação, água, energia e gases medicinais e fornecimento de insumos hospitalares.
A reunião comandada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), Gerson Claro (PP), foi fechada na Sala da Presidência, para que os deputados pudessem sanar dúvidas e entender os impactos da nova contratação. “Foi garantido que o Hospital Regional permanecerá como hospital público, com atendimento SUS, 100% gratuito e gestão assistencial estadual. O Estado ainda vai fazer o aporte, ou seja, você dobra a capacidade de atendimento e ainda melhora a eficiência”, explicou Gerson Claro.
Mais leitos e estacionamento - Os detalhes foram apresentados pelo secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa. Atualmente, o Hospital Regional Rosa Pedrossian possui área de 37.000 m², com estrutura de 10 pavimentos, capacidade de 362 leitos e atendimento de 46 especialidades médicas. Com a inciativa privada, o secretário explicou que dois novos blocos vão ser construídos para aumentar a capacidade para 577 leitos, ampliando em 59%. O Pronto Socorro passará dos atuais 22 leitos para 77 leitos. E ainda a ampliação do estacionamento, que passará a oferecer 753 vagas. Um investimento previsto de R$ 951 milhões iniciais.

Emendas - Durante a reunião também foi anunciada a liberação de emendas no valor de R$ 35 milhões. “Já está marcado para o dia 11 de junho a primeira liberação das emendas Fundo a Fundo. As que são da Saúde deverão ser todas pagas. Comemoramos isso com os municípios, momento importante de receber, o dinheiro que vem contribuir e muito, todos precisam de recursos, especialmente para a Saúde. Fizemos um acordo de liderança para que o projeto esteja votado até 17 de julho, acredito que não vamos ter problemas de emendas ou tramitação até essa data”, acrescentou Gerson Claro.
Dourados - A deputada Gleice Jane (PT) comentou durante a sessão plenária desta quarta-feira (4), logo após a reunião, que questionou como será o tratamento aos servidores terceirizados, mas que não teria sido respondida. “A gente não teve a mesma oportunidade de debate com as privatizações em Dourados, com as OS. Fiz essa pergunta e não fui respondida, porque temos diversos depoimentos de prestadores de serviço que não recebem salário, a empresa fale, não tem responsabilidade sob essas pessoas. Isso é precarização do trabalho. Se não tem humanização e valorização não tem também no tratamento às pessoas. Deixo aqui minha indignação”, registrou a deputada.
Zé Teixeira concordou que em Dourados também precisa ser feita uma ampla reunião. “Entendo que seja diferente, pois com a OS é prestação de serviço, é produtividade, combina, vende o serviço e recebe pelo valor de mercado. Agora não, ainda está se decidindo o edital. Porém eu concordo que em Dourados podemos fazer discussão ampla, para explicar o que será feito em Dourados, ela tem razão, segundo município maior, merecíamos ao menos a estada do secretário de Saúde para dizer como está a integração do [Hospital] Regional de lá”, concluiu.
(Fonte: Assessoria de imprensa da ALEMS)
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