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Guardas civis metropolitanos marcham até o Paço Municipal para reividicarem melhorias salarias
Protesto ocorre uma semana após TJMS barrar greve da categoria pedindo melhorias salariais
Segunda-feira, 18 Julho de 2022 - 10:01 | Victória de Oliveira

Guardas civis metropolitanos (GCMs) realizam na manhã desta segunda-feira, 18 de julho, marcha até o Paço Municipal, edifício que abriga a sede do Poder Executivo Municipal, a fim de reivindicarem melhorias para a classe. O protesto iniciou às 8h30, organizado pelo Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de Campo Grande (Sindgm/CG), uma semana após o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) manter a decisão de barrar greve da categoria.
Conforme o presidente do Sindgm/CG, Hudson Bonfim, o movimento é uma forma de protestar pela melhoria salarial e mais pontos dentro da categoria. Em junho, a Guarda Municipal havia anunciado a intenção de greve, porém foi barrada pelo desembargador Alexandre Raslan, do TJMS. No documento, o judiciário referiu-se aos guardas como ‘ forças policiais’ restritas ao direito de greve, ponto levantado em debate no protesto desta manhã.
Durante o protesto, Hudson Bonfim questiona, ainda, a imposição da Prefeitura de Campo Grande a respeito da realização de plantões pelos guardas municipais. “Chegou um documento lá da Prefeitura dizendo que, se nós não fizermos os plantões, poderão ser contratados vigilantes. Nada contra os vigilantes, mas se não tem dinheiro para pagar o plantão, como que vão contratar os vigilantes?”, indaga.
Ainda, afirmou que o movimento do sindicato não é para fazer ‘politicagem’, mas para reivindicar direitos quanto trabalhadores. “A gente trabalha fazendo o patrulhamento desta Capital. Moramos aqui. Não vamos deixar as pessoas falarem que esse movimento aqui é político-partidário. É uma política sindical, não de ’politicagem', como muitos falam”, declarou Bonfim.
Após a movimentação na Praça do Rádio Clube, região central de Campo Grande, que reuniu cerca de 80 protestantes, os guarda municipais decidiram, em resultado unânime entre os presentes, marcharem até o Paço Municipal para tentar levar a reivindicação para a atual prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes ( Patriota).

Reivindicação - O movimento sindical pede que a Prefeitura de Campo Grande cumpra o acordado na Lei Complementar 190/2011 do Estatuto dos Servidores quanto à remuneração da Guarda Civil em função das horas extras de trabalho, além de pedirem adicional ao pagamento referente à periculosidade do trabalho em campo.
Como não houve cumprimento, os guardas municipais anunciaram greve no dia 4 de julho, que ocorreria a partir do dia 7, porém, foram barrados pelo TJMS, que acatou justificativa da Prefeitura, sendo essa a vedação da greve à servidores das seguranças públicas, uma vez que essa área não pode parar.
Ainda, conforme decisão do juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneo, a pedido do procurador-geral do município, Alexandre Ávalo, a greve indicada pelos guardas municipais é considerada ilegal e sujeita a multa diária de R$ 50 mil caso deflagração do movimento.
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