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Falso policial vendia informações a “cigarreiros”
Terça-feira, 26 Fevereiro de 2019 - 08:06 | Redação
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (26/02/2019), a segunda fase da Operação Nepsis, dando cumprimento a um mandado de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão no município de Dourados/MS.
A ação teve por objetivo angariar elementos de prova e prender um homem que se passava falsamente por policial federal, a fim de solicitar propinas da Organização Criminosa desmantelada na primeira fase da Operação Nepsis, em 22/09/2018.
A Organização Criminosa investigada formou um verdadeiro consórcio de grandes contrabandistas, com a criação de uma sofisticada rede de escoamento de cigarros contrabandeados do Paraguai pela fronteira do Mato Grosso do Sul, a qual se estruturava em dois pilares: um sistema logístico de características empresariais e, ainda, a corrupção de policiais cooptados para participar do estratagema criminoso.
Nesse cenário de corrupção policial sistêmica, o preso identificou a oportunidade de se passar por Agente de Polícia Federal e vender informações aos chefes da “máfia dos cigarros” sobre possíveis operações policiais, recebendo valores em nome de uma equipe inexistente de policiais federais fictícios, bem como em nome de membros do Poder Judiciário. Há registros de solicitação de pagamentos no valor de R$1.000.000,00 (um milhão de reais) para prejudicar o andamento de uma suposta Operação Policial.
Além disso, o falso policial atuava auxiliando no escoamento logístico dos cigarros contrabandeados, prestando serviços de contra vigilância, ou seja, favorecendo o monitoramento pela Organização Criminosa da fiscalização policial nas rodovias.
O preso foi indiciado pelos crimes de Organização Criminosa (art. 2º da lei n. 12.850/2013) e Tráfico de Influência (art. 332 do Código Penal).
Segundo a mitologia grega, “Nepsis” significa vigilância interior, estado mental de atenção plena. A operação foi assim batizada em alusão à vigilância necessária para se combater as sofisticadas atividades criminosas ligadas ao contrabando e à vigilância em relação à própria atividade de fiscalização estatal para conter a corrupção de servidores públicos.
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