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Entenda como funciona a classificação de risco nas Unidades de Saúde
A classificação funciona a partir de cores que significam o grau de risco do paciente
Sábado, 01 Junho de 2024 - 12:19 | Redação

Toda população quando chega em uma unidade de saúde tem o direito a um bom atendimento e espera que isso ocorra no menor tempo possível, porém há regras a serem seguidas pelas equipes de atendimento. Uma delas é a classificação de risco, criada há 15 anos pela secretaria municipal de saúde com base nas diretrizes do ministério da saúde.
Segundo o médico Bruno Casal, assessor técnico da coordenação de urgência, apesar dos pacientes já estarem acostumados com o modelo, é sempre importante reforçar a explicação para que todos compreendam como funciona “muito embora por vezes possa causar um descontentamento no paciente por ele validar a sua queixa como de maior gravidade em relação ao outro paciente”, completa.
O frio trouxe muito mais pessoas para as unidades, a procura de atendimento. Obedecer a ordem de classificação ajuda a evitar transtornos, e o agravamento de casos. O paciente chega a uma unidade de urgência e emergência (CRSs e UPAs), faz uma ficha com os dados pessoais, e em seguida é encaminhado para um enfermeiro que fará a classificação de risco. Só esse tipo de profissional está autorizado a conduzir o protocolo. O paciente informa os sintomas, é feita a aferição de pressão arterial, temperatura, frequência cardíaca e respiratória, e em seguida o enfermeiro estipula o risco.
As unidades de saúde da família (USFs) também seguem a mesma classificação quando se trata de atendimentos não agendados.

Cores
Vermelho: atendimento imediato (alto risco de morte)
Amarelo: atendimento em até 30 min (risco moderado)
Verde: atendimento em até 2 horas (baixo risco)
Azul: atendimento em até 4 horas (sem risco)
Classificação de risco
O protocolo de classificação de risco foi publicado no diário oficial de Campo Grande em 18 de agosto de 2009. Tem 5 capítulos, ocupa 5 folhas e tem diretrizes importantes como a redução das mortes, a extinção da triagem por um funcionário não qualificado, a redução do tempo de espera, a prioridade de critérios clínicos, a padronização de dados para estudos e planejamento de ações, e ainda a satisfação dos profissionais e usuários.
Bruno Casal lembra também que a classificação de risco é um sistema utilizado em todo o mundo nos serviços de emergência e “serve para organizar o atendimento dos pacientes pelo risco de gravidade e não mais por ordem de chegada, ou seja, quem tiver maior risco de morte é prioritário em relação ao de menor risco de morte”, conclui.
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