Geral
De funcionários a patrões
Sábado, 18 Janeiro de 2020 - 14:15 | Redação
A vontade de deixar de ser empregado para ser patrão acalenta o sonho de muitos brasileiros. E quando empreender está nos planos, é preciso ficar de olho na oportunidade. Conhecer o ramo, ter capacitação para a atividade e desenvolver o raciocínio comercial são aptidões que se aprende. Mas farejar o momento certo também é o "pulo do gato" para tudo dar certo. Foi o que aconteceu com Sérgio e Márcia. De colegas de trabalho, hoje eles são sócios de uma chiparia e o empreendimento não para de crescer.
Na chiparia, que fica no Conjunto Maria Aparecida Pedrossian, na saída para Três Lagoas, o entra e sai de clientes é uma grata surpresa. São motivados pelas deliciosas chipas e salgados oferecidos por um precinho de dar água na boca. As iguarias são vendidas a R$ 1,00 acompanhadas de um cafezinho da hora por R$ 0,50.
O negócio é administrado em sociedade e tem rendido bons frutos para Sérgio Mendes e Márcia Barbosa que se conhecem há mais de 10 anos. A amizade começou no ambiente de trabalho: o setor de padaria de um mercado. Reconhecendo os dotes de panificação da dupla, foram convidados por uma empresa especializada na produção das chipas e salgados. Tempos depois a proprietária, que também trabalhava em outro ramo, ofereceu o arrendamento do ponto pois não estaria conseguindo conciliar as duas funções.
Foi então que os dois viram a possibilidade de empreender trabalhando com o que gostam. Sem muitas reservas financeiras, mantiveram a jornada dupla entre o mercado e o empreendimento para poderem arcar com as despesas. “Tenho 25 anos de experiência com padaria e sempre trabalhei para os outros, mas quando surgiu a proposta eu não pensei duas vezes”, confidencia Sérgio. Márcia lembra da atitude como ousadia. “ Não tínhamos dinheiro, mas tínhamos a experiência do trabalho, então metemos a cara”, enfatiza.
A demanda cresceu e eles se viram obrigados a focar somente no novo negócio. No bairro os salgados e a chipa foram ganhando fama e fidelizando a clientela. E antes mesmo de completarem o contrato de arrendamento fizeram uma oferta para a proprietária e compraram o ponto. Com isso ultrapassaram etapas: de funcionários a arrendatários e, finalmente, empresários.
Márcia pontua que toda a produção é artesanal. O carinho e a dedicação de trabalhar no que se gosta também dá o tom na qualidade do que é servido. Além da chipa, as opções de salgados não param de crescer e o cardápio vai sempre inovando. Tem de frango, carne, embutidos, frito, assado. Tudo é elaborado para agradar cada um de seus fregueses que vão sendo fidelizados.
E o trabalho começa cedo. De segunda a sábado a partir das 6 horas da manhã já tem chipa quentinha. “O segredo do sucesso é este: muito trabalho, foco e administração financeira”, finaliza Sérgio.
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