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Campo Grande teve deflação em outubro

Terça-feira, 29 Outubro de 2019 - 09:33 | Redação


A inflação de Campo Grande ficou negativa em setembro, -0,06%, segundo o Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Uniderp. A taxa do IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande) é a segunda mais baixa de 2019, a menor foi em agosto, que também fechou negativa (-0,25%).

Para o coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Uniderp, Celso Correia de Souza, o resultado é uma surpresa. “Essa deflação, apesar de pequena, serve como sinal de alerta, pois, já são duas deflações consecutivas, mostrando que a economia precisa acelerar para que o consumo seja retomado. Percebemos que os consumidores estão preocupados em economizar, inclusive, com a alimentação,” explica.

Dos sete grupos que compõem o IPC/CG, três registraram deflação, puxando o indicador econômico para baixo. A alimentação foi o grupo com maior impacto em setembro, pois possui o segundo maior peso no cálculo do indicador mensal. Seu índice foi -0,56%. Além dela, os grupos Vestuário (-0,84%) e Educação (-0,13%) colaboraram para o resultado negativo. “Os índices de inflação dos grupos Transportes, Saúde, Despesas Pessoais e Habitação ajudaram a segurar o ritmo de queda da inflação, pois registraram indicadores positivos para setembro”, complementa o professor.

Nos nove primeiros meses de 2019, o acumulado recuou de 2,37% (até agosto) para 2,31%. Levando em consideração os últimos doze meses, o acumulado também caiu de 3,64% (até agosto) para 3,15%, bem abaixo da meta inflacionária do Conselho Monetário Nacional (CNM) para o Brasil no ano de 2019, cujo centro da meta da inflação para o ano é de 4,25%.

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