Geral
Atraso de fornecedores é principal problema durante pandemia
Durante a pandemia, empreendedores enfrentam atraso na entrega pelas indústrias fornecedoras
Quinta-feira, 01 Outubro de 2020 - 11:05 | Thays Schneider

Desde o início da pandemia, o cenário de crise instalado na economia do país fez com que micro e pequenos empresários se reinventassem criando estratégias para contornar as dificuldades. O período trouxe instabilidade não apenas na saúde pública, mas em todos os segmentos provocando a suspensão de parte das atividades que geram emprego e renda. Autônomos e empresas de menor foram os mais impactadas.
Uma pesquisa feita pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) mostra que cerca 70% dos empresários tiveram seus empreendimentos afetados e 82,4% estabeleceram mudanças na forma de atuar e realizar negócios.
Foi o que aconteceu com Márcio Rios da Silva que há 10 anos tem uma marcenaria na região do bairro Parati. Ele conta que chegou a pensar que durante a pandemia as vendas diminuiriam muito. E para a sua surpresa a demanda continuou e ganhou uma outra estratégia com ampliação das encomendas pelas redes sociais. O empresário pontua que manteve os dois funcionários, mas também não contratou novos colaboradores.

O problema enfrentado foi o atraso no fornecimento dos insumos para a fabricação dos móveis. “ Os fornecedores atrasaram as entregas e isso gerou atraso também para entregar os móveis. Foi um transtorno e até agora as elas não voltaram ao normal. Como os produtos são de fora, as empresas de outros Estados reduziram a quantidade de funcionários e a produtividade”, afirma.

No mesmo bairro, o metalúrgico Júlio Cesar Alves tem uma pequena empresa de estrutura metálica e afirma também que teve problemas com a falta de pontualidade nas entregas por parte dos fornecedores.“ Como tenho apenas dois funcionários, trabalhei durante toda a quarentena de portas fechadas, mas devido ao atraso das mercadorias os fornecedoras estavam sobrecarregados, os materiais demoraram um pouco a mais para chegar. O número de clientes continuou o mesmo. A produtividade só foi afetada pela falto de material”, explica.
Empreendedores impactados pelos efeitos da pandemia buscam alternativas para enfrentar os impactos gerados no decorrer da pandemia, mas tem opinião dividida sobre os próximos meses. Ainda de acordo com a pesquisa que ouviu 200 empresários de Campo Grande, 51,2% enxergam uma estagnação do seu negócio pelos próximos 12 meses, enquanto 31,7% acreditam em crescimento, 14,6% acham que vão retroceder, e 2,4% admitem pensar no fechamento da empresa.
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